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Mercado Financeiro

- Publicada em 09 de Maio de 2022 às 16:58

Ouro fecha em queda, com perspectiva de aperto monetário do Fed no radar

Agência Estado
O contrato mais líquido do ouro fechou em queda robusta nesta segunda-feira (9) mesmo em meio à aversão ao risco. O mercado nesta segunda-feira (9) segue cauteloso diante de temores com a escalada inflacionária e consequente aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed). Neste cenário, a alta do dólar, considerado um porto seguro, pressionou o metal precioso.
O contrato mais líquido do ouro fechou em queda robusta nesta segunda-feira (9) mesmo em meio à aversão ao risco. O mercado nesta segunda-feira (9) segue cauteloso diante de temores com a escalada inflacionária e consequente aperto monetário pelo Federal Reserve (Fed). Neste cenário, a alta do dólar, considerado um porto seguro, pressionou o metal precioso.
O ouro para junho encerrou a sessão com baixa de 1,28%, a US$ 1.858,60 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
De acordo com Edward Moya, da Oanda, os preços do ouro estão sob pressão, pois os investidores estão correndo para o dólar e não para o ouro. "O pior inimigo do ouro é o mercado de títulos e, neste momento, as perspectivas para a política do Fed sugerem que os rendimentos crescentes tornarão um ambiente difícil para o ouro", analisa, em relatório enviado a clientes. "Antes do relatório de inflação de quarta-feira, o movimento do dólar deve mostrar alguns sinais de exaustão e isso pode trazer algum alívio para os preços do ouro", pondera.
O presidente da distrital do Fed em Atlanta, Raphael Bostic, reiterou hoje que espera "dois ou três" novos aumentos de 50 pontos-base nos juros, antes de uma possível pausa para que o processo seja reavaliado. Já o presidente da distrital de Minneapolis, Neel Kashkari, admitiu que o arrefecimento dos preços está demorando mais tempo do que ele esperava.
Para a ANZ, os aumentos agressivos das taxas do Fed, aperto quantitativo mais rápido, dólar mais forte e qualquer possível flexibilização da invasão da Ucrânia pela Rússia são os principais ventos contrários possíveis para os preços do ouro. "O aumento da inflação não conseguiu impressionar o mercado, em vez disso, aumentou os temores de uma postura mais agressiva por parte dos bancos centrais. As preocupações com o crescimento econômico global, alimentado por uma inflação sustentada e riscos geopolíticos elevados, devem proteger um pouco o preço do ouro. Esperamos que o ouro permaneça em US$ 1.850 por onça-troy, com potencial de alta a US$ 1.950", projeta.
O Commerzbank destaca que investidores financeiros especulativos estão dando as costas ao ouro. "153 toneladas de ouro foram vendidas nos mercados de futuros nas últimas três semanas. Esta é presumivelmente uma razão pela qual o preço do ouro caiu US$ 100 ou 5% durante esse período", afirmou.
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