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- Publicada em 06 de Maio de 2022 às 17:59

Maior agilidade atrai cargas para o porto de Rio Grande

Complexo no Rio Grande do Sul espera receber, até junho, mais de 40 navios que iriam para o Paraná

Complexo no Rio Grande do Sul espera receber, até junho, mais de 40 navios que iriam para o Paraná


Secretaria do Desenvolvimento/Divulgação JC
Jefferson Klein
Uma dificuldade enfrentada pelo porto de Paranaguá (PR) acabou se transformando em uma oportunidade para o porto de Rio Grande. Alguns navios que transportam insumos para a produção de fertilizantes, devido à demora para conseguir fazer o descarregamento na estrutura paranaense, estão optando pelo complexo gaúcho, onde encontram uma ação mais ágil.
Uma dificuldade enfrentada pelo porto de Paranaguá (PR) acabou se transformando em uma oportunidade para o porto de Rio Grande. Alguns navios que transportam insumos para a produção de fertilizantes, devido à demora para conseguir fazer o descarregamento na estrutura paranaense, estão optando pelo complexo gaúcho, onde encontram uma ação mais ágil.
O gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, Fernando Estima, comenta que em alguns portos, como o de Paranaguá, dependendo da carga, o tempo de operação está acima de 30 dias. “E em Rio Grande não tem espera”, afirma o dirigente. Ele ressalta que o custo de uma embarcação parada (demurrage) é de cerca de US$ 30 mil por dia.
Estima acrescenta que os portos brasileiros mais centralizadores estão sofrendo com algum esgotamento de capacidade. “Rio Grande não tem enormes sobras, mas ainda tem espaço. Porém, eu diria que a carga está sendo redirecionada não é tanto pelo espaço e sim pelo fato de os navios não precisarem esperar tanto tempo”, frisa.
Conforme o gerente de planejamento e desenvolvimento da Portos RS, a nova demanda proporcionada pelo redirecionamento das embarcações começou a ser percebida a partir de abril. Ele adianta que, até o final de junho, a perspectiva é que mais de 40 navios, que antes iriam para o Paraná, utilizem a estrutura de Rio Grande. Estima espera que seja possível manter parte desse acréscimo de movimentação por mais tempo. “Acho que a gente consegue cativar de 30% a 40% dessa carga”, projeta.
O dirigente lembra que esses insumos seguem para Paranaguá devido ao fato que o destino final desses produtos está mais próximo ao porto paranaense. No entanto, enquanto o valor de custo do frete terrestre para chegar ao comprador da carga e a espera menos alongada em Rio Grande valerem a pena para o empreendedor, ele continuará optando pela estrutura gaúcha.
Sobre a recente transformação da Portos RS (que administra os portos de Rio Grande, Pelotas e da capital gaúcha) de autarquia para empresa pública, Estima comenta que a medida garante uma maior profissionalização das ações da entidade. Ele explica que uma eventual mudança do governo do Estado poderá alterar cargos dentro dos conselhos e da presidência da companhia. “Contudo, há uma certa blindagem, por currículos, de todas as demais diretorias e coordenadorias. Só pode modificar se tiver justificativa técnica”, enfatiza o dirigente.
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