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conjuntura

- Publicada em 06 de Maio de 2022 às 12:31

Cesta básica de Porto Alegre sobe para R$ 780,86 em novo recorde da série histórica

A cesta básica teve nova alta histórica em abril, logo após superar os R$ 700,00 pela primeira vez

A cesta básica teve nova alta histórica em abril, logo após superar os R$ 700,00 pela primeira vez


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Em recorde consecutivo, a cesta básica subiu 6,34% em Porto Alegre entre março e abril deste ano, custando R$ 780,86 — maior valor de toda a série histórica, iniciada em 1994. No mês anterior, o valor dos itens essenciais na capital gaúcha superou pela primeira vez a marca dos R$ 700,00.
Em recorde consecutivo, a cesta básica subiu 6,34% em Porto Alegre entre março e abril deste ano, custando R$ 780,86 — maior valor de toda a série histórica, iniciada em 1994. No mês anterior, o valor dos itens essenciais na capital gaúcha superou pela primeira vez a marca dos R$ 700,00.
Pesquisa mensal divulgada nesta sexta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) constata que é necessário uma jornada de 141 horas e 44 minutos para comprar a cesta básica no município. Considerando o salário mínimo, de R$ 1.212,00, a aquisição equivale a 69,65% da renda. O salário mínimo deveria ser de R$ 6.754,33, ou 5,57 vezes maior que a quantia atual, para viver em Porto Alegre.
Dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais 11 ficaram mais caros: o tomate (25,79%), a batata (14,63%), o leite (13,46%), a farinha de trigo (10,07%), o óleo de soja (7,15%), o pão (7,07%), a manteiga (6,30%), o arroz (3,87%), o café (3,04%), a carne (3,01%) e o feijão (2,51%). A banana foi o único item a registrar queda (-4,41%) e o açúcar ficou estável (0,00%).
A variação anual, que contempla os primeiros quatro meses do ano, é de 14,34% para a cesta básica porto-alegrense. Já ao longo de 12 meses, desde abril do ano passado, o aumento foi de 24,72%. 
O preço da cesta básica aumentou em todas as capitais pesquisadas pelo Dieese. Segundo a pesquisa, além de Porto Alegre, as altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (6,42%), Florianópolis (5,71%), São Paulo (5,62%), Curitiba (5,37%), Brasília (5,24%) e Aracaju (5,04%). A menor variação foi observada em João Pessoa (1,03%).
Atualmente, Porto Alegre registra o terceiro maior valor entre as capitais analisadas, atrás apenas de Florianópolis (R$ 788,00) e São Paulo (R$ 803,99), e à frente do Rio de Janeiro (R$ 768,42). Nas cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 551,47) e João Pessoa (R$ 573,70).
 
 
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