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Conjuntura

- Publicada em 02 de Maio de 2022 às 14:31

MPEs gaúchas ampliam faturamento e projetam crescimento em 2022

Setores de serviço e indústria foram os que apresentaram os melhores resultados

Setores de serviço e indústria foram os que apresentaram os melhores resultados


FREDY VIEIRA/JC
Os pequenos negócios gaúchos fecharam o primeiro trimestre do ano com números positivos e que apontam uma melhora no ambiente empreendedor e econômico no Estado. A 21ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios do Sebrae RS indica que 27% das empresas registraram aumento de faturamento no comparativo entre os meses de fevereiro e março deste ano. O percentual saltou 9 pontos e atingiu o maior índice desde julho de 2021. O estudo foi realizado entre 22 de março a 12 de abril, com intervalo de confiança de 95%, e margem de erro de 5,4%.
Os pequenos negócios gaúchos fecharam o primeiro trimestre do ano com números positivos e que apontam uma melhora no ambiente empreendedor e econômico no Estado. A 21ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios do Sebrae RS indica que 27% das empresas registraram aumento de faturamento no comparativo entre os meses de fevereiro e março deste ano. O percentual saltou 9 pontos e atingiu o maior índice desde julho de 2021. O estudo foi realizado entre 22 de março a 12 de abril, com intervalo de confiança de 95%, e margem de erro de 5,4%.
Todos os segmentos indicaram aumento no faturamento, sendo os maiores percentuais no setor de serviços e indústria. E, no que depender do otimismo dos empreendedores, a tendência deve ter sequência: 76% dos entrevistados têm expectativa de aumento de faturamento nos próximos 6 meses. Desses, 58% acreditam que o aumento será de até 30%.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, o gerente de estratégia do Sebrae RS, André Campos, destaca que o crescimento está atrelado à melhora da pandemia. "As principais causas do crescimento do faturamento estão relacionadas à melhoria do ambiente para empreender. Com o arrefecimento da situação pandêmica, a maioria dos pequenos negócios voltou a sua capacidade operacional plena se utilizando de modelos presenciais e híbridos", afirma Campos.
"O crescimento dos setores de serviços e indústrias se deu devido ao aumento da demanda de consumo da população, em especial após a liberação dos ambientes para uso comum. Ou seja, toda a cadeia se beneficia da melhora da situação sanitária", explica o gerente.
Outros importantes indicadores econômicos também se destacam na pesquisa e reforçam uma perspectiva geral favorável para os negócios nos próximos seis meses no Estado conforme a visão dos empreendedores. Metade dos entrevistados (50%) tem a expectativa de manter seu negócio, enquanto que 44% manifestaram a intenção de expandir. Em relação ao pessoal, 41% querem manter o quadro funcional, e 31% pretendem aumentar o número de empregados. A redução de pessoal figura como expectativa para apenas 2%.
O estudo realizado pelo Sebrae RS revelou ainda que a sustentabilidade cada vez mais tem ganhado destaque na pauta dos pequenos negócios. A partir de questionamento espontâneo, os empresários indicaram algumas das práticas sustentáveis mais disseminadas nas empresas.
"Novos consumidores mais exigentes e atentos à produção que tenham origem em processos sustentáveis são cada vez mais comuns, além do uso de práticas que podem reduzir os custos de produção têm sido práticas cada vez mais buscadas pelas empresas", diz Campos.
“Uma gestão que concilie as questões de governança, atenção com o social e práticas sustentáveis, sem comprometer a viabilidade econômica do negócio, é uma preocupação cada dia mais presente no planejamento dos empreendedores de todos os portes, inclusive pela crescente demanda dos consumidores por produtos e serviços que tenham origem em processos sustentáveis”, aponta o diretor-superintendente do Sebrae RS, André Godoy. “É um valor global e contemporâneo que está sendo incorporado pelos micro e pequenos negócios de forma natural”, explica.

Práticas sustentáveis mais adotadas pelas MPES gaúchas

  • 46% - Descarte adequado do lixo (separação) 
  • 39% - Economia de energia desligando os equipamentos e aparelhos da tomada 
  • 38% - Comunicação direta e transparente com colaboradores, fornecedores e clientes 
  • 26% - Uso eficiente do ar condicionado 
  • 26% - Redução de resíduos descartáveis
  • 13% - Uso de materiais recicláveis ou biodegradáveis
  • 13% - Utilização de fontes alternativas de energia (solar, eólica etc.) 
  • 13% - Parceria com cooperativas de recicladores e doação de resíduos recicláveis
  • 12% - Dá preferência a fornecedores com práticas socioambientais
  • 11% - Foca os processos no reuso, transformação e reciclagem
  • 10% - Utilização de aparelhos elétricos fora do horário de pico 
  • 9% - Promovendo campanhas de doação
  • 9% - Utilização de equipamentos que reduzem o consumo de água
  • 8% - Reutilização dos resíduos da produção do meu negócio
  • 8% - Desenvolvimento de projetos sociais com as comunidades locais
  • 4% - Captação e aproveitamento da água da chuva
FONTE: SEBRAE RS
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