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Alimentação

- Publicada em 15 de Fevereiro de 2022 às 11:24

Sete em cada 10 bares e restaurantes gaúchos afastaram funcionários por conta da Covid-19

No Rio Grande do Sul, o cenário foi melhor na comparação com o restante do Brasil

No Rio Grande do Sul, o cenário foi melhor na comparação com o restante do Brasil


FREEPIK/Reprodução/JC
Apesar de não ter mais restrições para o funcionamento, o setor de Alimentação Fora do Lar segue tendo problemas com a pandemia. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 70% dos bares e restaurantes gaúchos tiveram funcionários afastados devido a Covid-19 nos 30 dias anteriores à pesquisa,realizada entre os dias 15 e 27 de janeiro.
Apesar de não ter mais restrições para o funcionamento, o setor de Alimentação Fora do Lar segue tendo problemas com a pandemia. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 70% dos bares e restaurantes gaúchos tiveram funcionários afastados devido a Covid-19 nos 30 dias anteriores à pesquisa,realizada entre os dias 15 e 27 de janeiro.
Na média, estes estabelecimentos tiveram um em cada cinco funcionários afastados por testarem positivo para a doença. “Apesar da variante Ômicron e os cuidados que ela exige, estamos otimistas”, afirma Maria Fernanda Tartoni, presidente da Abrasel no Rio Grande do Sul.
No Rio Grande do Sul, o cenário foi melhor na comparação com o restante do Brasil. O índice nacional foi de 76% dos estabelecimentos com afastamentos, o que corresponde na média a 1 a cada 4. Mesmo com essa dificuldade, Maria Fernanda Tartoni explica que os estabelecimentos do setor estão fazendo todo o possível para conter a situação e destaca que os locais estão comprometidos com as normas sanitárias.
“O afastamento dos funcionários é um problema, porém, estamos minimizando a situação através de ações práticas como trabalho intermitente ou concentrando as folgas todas num dia e fechando o estabelecimento”, afirma a presidente da entidade. “É fundamental continuar tomando todos os cuidados, mas é importante frisar que é seguro estar dentro de um bar ou restaurantes, pois temos distanciamento controlado e respeitamos os protocolos”, complementa.
Os dados da pesquisa também mostram que 46% dos estabelecimentos gaúchos fecharam dezembro no prejuízo. O índice é superior à média nacional que ficou em 34%. Para a presidente da Abrasel no RS, um dos fatores que explica essa baixa no faturamento é a migração para o litoral que ocorre no verão. Na análise do ano todo, 6 em cada 10 locais ficaram no vermelho. No entanto, o resultado de dezembro de 2021 foi melhor que o ano anterior para 66% dos entrevistados.
Outro fator que deixa o setor em alerta é o endividamento. Quase metade dos empresários têm parcelas do Simples Nacional em atraso, sendo que 21% já estão com débitos inscritos na dívida ativa da união e conseguiram parcelar de algum modo a dívida com os programas existentes. Os dados apontam que 66% contraíram empréstimo do Pronampe. Destes, um em cada quatro estão com parcelas em atraso.
"Apesar de iniciarmos uma recuperação com mais pessoas frequentando os bares e restaurantes, nós temos um custo adicional que não havia antes da pandemia. O endividamento é um fator que dificulta muito o setor e ainda deixa muitos estabelecimentos trabalhando com prejuízo”, aponta Maria Fernanda Tartoni.
Confira os dados da pesquisa realizada pela Abrasel:
  • 70% dos bares e restaurantes gaúchos tiveram afastamentos nos 30 dias anteriores à pesquisa por conta da Covid-19. Média nacional foi de 76%. Estes estabelecimentos tiveram em média 1 funcionário afastado devido à doença a cada 5.
  • 46% dos estabelecimentos fecharam o mês de dezembro no prejuízo. Média nacional é de 34%. No apurado de 2021, 61% das empresas tiveram prejuízo.
  • 66% tiveram resultado melhor em dezembro de 2021 na comparação com dezembro de 2020. Na comparação com novembro de 2021, o resultado é positivo com 60% com faturamento maior em dezembro de 2021.
  • 48% têm parcelas do Simples em atraso. Destes, 21% estão com débitos inscritos na dívida ativa da união e conseguiram parcelar a dívida com os programas existentes.
  • 66% dos empresários contraíram empréstimo do Pronampe. Destes, 27% estão com parcelas em atraso.
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