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Tributos

- Publicada em 10 de Fevereiro de 2022 às 20:35

Indústria quer pedir extinção de IPI se conseguir corte de 50%

O assunto é uma das prioridades da lista de discussões do grupo com o ministro Paulo Guedes

O assunto é uma das prioridades da lista de discussões do grupo com o ministro Paulo Guedes


PEDRO LADEIRA/FOLHAPRESS/JC
O corte de 50% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que a Coalizão Indústria tem negociado com Paulo Guedes, é só um primeiro passo. A ideia, no fim das contas, é acabar com o tributo, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil e porta-voz do grupo que reúne representantes empresariais de mais de dez setores.
O corte de 50% no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), que a Coalizão Indústria tem negociado com Paulo Guedes, é só um primeiro passo. A ideia, no fim das contas, é acabar com o tributo, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente do Instituto Aço Brasil e porta-voz do grupo que reúne representantes empresariais de mais de dez setores.
"A gente entende que a redução do IPI tem que ser definitiva. Se não é possível extinguir de imediato, que se faça uma redução daquilo que é possível. O objetivo é caminhar para a redução dos outros 50%", diz.
Segundo Lopes, o ministro da Economia é favorável ao corte e já previa a medida na reforma tributária, que não andou.
O assunto é uma das prioridades da lista de discussões do grupo com Guedes e será colocado na mesa novamente no encontro marcado para esta sexta-feira (11). A movimentação acontece paralelamente à discussão da PEC dos Combustíveis.
"Está se estudando uma maneira de melhorar a competitividade da indústria. Se o governo retirar o IPI, terá um impacto positivo direto na economia, de redução de preços e melhoria de competitividade do sistema", diz Lopes.
Entidades que integram o grupo e têm fábricas na Zona Franca de Manaus, como a Eletros (indústria eletroeletrônica), no entanto, manifestam preocupação com o risco de perder as vantagens comparativas da região.
Segundo Lopes, a ideia é que esses setores negociem com o governo uma maneira de recuperar o fator de competitividade. "Não se pode parar a discussão disso no Brasil inteiro por causa da Zona Franca de Manaus. Eles já estão trabalhando nisso", diz.
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