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Mercado de capitais

- Publicada em 25 de Janeiro de 2022 às 19:28

Governo gaúcho adia oferta de ações da Corsan que ocorreria em fevereiro

O acionista controlador, que é o governo gaúcho, não informou motivos para o adiamento

O acionista controlador, que é o governo gaúcho, não informou motivos para o adiamento


ARQUIVO CORSAN/DIVULGAÇÃO/JC
A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) adiou a oferta de ações que ocorreria em fevereiro e não marcou uma nova data, conforme comunicado enviado ontem, no fim da tarde, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A decisão é do acionista controlador, ou seja, do governo do Estado. Não foram informados motivos para o adiamento.
A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) adiou a oferta de ações que ocorreria em fevereiro e não marcou uma nova data, conforme comunicado enviado ontem, no fim da tarde, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A decisão é do acionista controlador, ou seja, do governo do Estado. Não foram informados motivos para o adiamento.
O objetivo da desestatização é preparar a empresa para cumprir as novas exigências do Marco Legal do Saneamento, ampliando a capacidade financeira da empresa para dar conta de investimentos de R$ 10 bilhões. O governo do Estado hoje é detentor de 99% dos ações da Corsan e não chegou a definir um percentual para vender, mas cogitou-se ficar com cerca de 30% dos papéis apenas. 
Em entrevista no fim do ano passado ao JC, o presidente da Corsan, Roberto Barbuti, informou que a decisão do governador Eduardo Leite quanto à abertura do processo de privatização da Corsan ocorreu logo após a sanção do novo marco do saneamento no País. Barbuti destacou que "a Corsan tem que sair na frente, não pode ficar a reboque", defendeu, referindo-se a cumprir as metas do marco.
O plano de investimento da companhia, que atende a 317 municípios gaúchos, até 2033 prevê um desembolso de R$ 12,5 bilhões. O processo de privatização também afetou planos futuros que a empresa tinha na área de parcerias público-privadas (PPPs).
Em dezembro passado, a estatal completou um ano da oficialização da sua PPP com a Ambiental Metrosul. Barbuti frisa que a iniciativa significou uma nova gestão da questão do esgotamento sanitário em nove municípios da região Metropolitana (Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Esteio, Gravataí, Guaíba, Sapucaia do Sul e Viamão).
Também no ano passado, a Corsan emitiu títulos de renda fixa (debêntures), que passaram a ser transacionados na bolsa de valores (B3). No total, foram captados R$ 600 milhões, sendo R$ 450 milhões em debêntures de infraestrutura (incentivadas) em duas séries, de sete e dez anos de prazo, e outros R$ 150 milhões em debêntures institucionais, de cinco anos.
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