Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Clima

- Publicada em 24 de Janeiro de 2022 às 16:13

Impacto da estiagem na safra de arroz deve ser mensurado nas próximas semanas

Irga reconhece algumas perdas na lavoura por deficiência hídrica

Irga reconhece algumas perdas na lavoura por deficiência hídrica


FEDERARROZ/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
A estiagem que aflige o Estado tem preocupado os produtores de arroz quanto aos reflexos na safra deste ano. No entanto, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), será necessário aguardar de 15 a 20 dias para se ter um detalhamento mais preciso do reflexo que as poucas chuvas ocasionarão na orizicultura.
A estiagem que aflige o Estado tem preocupado os produtores de arroz quanto aos reflexos na safra deste ano. No entanto, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), será necessário aguardar de 15 a 20 dias para se ter um detalhamento mais preciso do reflexo que as poucas chuvas ocasionarão na orizicultura.
“Os levantamentos estão sendo feitos, mas podemos afirmar que teremos uma diferença na produtividade neste ano e, consequentemente, na produção total”, comenta o presidente da Federarroz, Alexandre Velho. O dirigente frisa que a estiagem tem se agravado, gerando apreensão.
Velho recorda que a safra passada no Estado registrou em torno de 9 mil quilos de arroz por hectare e uma área plantada de cerca de 950 mil hectares. Essa área ficou praticamente estável neste ano, contudo o presidente da Federarroz não acredita em uma produtividade acima de 8,5 mil quilos por hectare para a safra atual. “Mas fica difícil de falar em números, porque é um pouco cedo ainda e esperamos que nos próximos dias se tenha uma clareza maior da situação”, reitera.
Por sua vez, o presidente do Irga, Rodrigo Machado, ressalta que, embora se saiba que já há algumas perdas na lavoura, por deficiência hídrica, não seria adequado emitir um parecer sobre os efeitos na produção, por enquanto. “Porque me parece meio precipitado, porém a gente sabe que temos problemas em algumas áreas, em todas as regiões”, reforça o dirigente.
Entre os locais que Machado aponta que houve maiores dificuldades estão a Campanha, a Fronteira Oeste e a Depressão Central. Machado e Velho participaram nesta segunda-feira (24) de coletiva à imprensa para divulgar a 32ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas. O evento, que conta com a colaboração da Embrapa, será realizado entre os dias 16 e 18 de fevereiro, em Capão do Leão.
O encontro ocorrerá nos formatos online e presencial e reunirá produtores de diversas regiões do País e do exterior, engenheiros agrônomos e técnicos, agentes políticos, as principais instituições de pesquisa e ensino do setor, além de empresas que investem em tecnologia agrícola. O presidente da Federarroz espera um público de aproximadamente 3 mil pessoas de maneira online e 7 mil de forma presencial.
Um dos tópicos que será abordado na ocasião será os custos de produção da orizicultura. Sobre o tema, Velho diz que a lavoura de 2021/2022 teve um incremento médio de custos de 15% a 25% e a projeção para 2022/2023 chega, hoje, a algo entre 30% a 50%. “Mas esperamos que isso não se confirme, a própria ministra Tereza (Cristina, da Agricultura) tem dito que os fertilizantes e os agroquímicos irão se reacomodar, que não é para o produtor comprar neste momento, então esperamos que venha um novo patamar de custos”, salienta Velho.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO