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Energia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2022 às 15:30

Consumo de energia elétrica cresce 2% no RS em 2021

Parques eólicos brasileiros produziram 27,1% a mais no ano passado

Parques eólicos brasileiros produziram 27,1% a mais no ano passado


ENERFIN/DIVULGAÇÃO/JC
O Brasil consumiu 64.736MW médios em 2021, volume 4,1% maior em relação ao ano anterior, segundo apontamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Rio Grande do Sul, o incremento foi de 2%, registrando 3.885 MW médios.
O Brasil consumiu 64.736MW médios em 2021, volume 4,1% maior em relação ao ano anterior, segundo apontamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). No Rio Grande do Sul, o incremento foi de 2%, registrando 3.885 MW médios.
Para a organização, o resultado verificado no País é um reflexo da recuperação da economia brasileira, fortemente afetada pela pandemia de Covid-19 em 2020, sobretudo ao longo do primeiro semestre. “Retornamos ao ritmo habitual de crescimento do mercado de energia, o que nos mostra que a atividade econômica do Brasil também está sendo retomada, após os períodos mais críticos de isolamento social e paralisações”, enfatiza o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri.
Na análise por regiões, em 2021 apenas o Acre e o Amazonas registraram reduções no consumo de energia, ambos com uma queda de 1%. Já as maiores altas ficaram concentradas no Ceará (8%), Pará (7%) e Santa Catarina (7%). A CCEE destaca também o crescimento de energia renovável no Brasil no ano passado. O segmento está cada vez mais representativo no Sistema Interligado Nacional. Os parques eólicos produziram 8.242 MW médios, volume 27,1%% maior do que no ano anterior. Já as usinas solares fotovoltaicas geraram 878 MW médios, montante 29,3% superior.
As hidrelétricas, principal fonte de energia do País, entregaram 42.462 MW médios para o Sistema Interligado Nacional, quantidade 8,8% menor em relação à 2020, devido ao cenário hídrico desafiador enfrentado pelo Brasil. As térmicas, que ajudaram a garantir o fornecimento nos momentos mais críticos, produziram 16.245 MW médios, alta de 43,5% na comparação anual.
Na divisão por segmentos, o mercado livre, formado por quem escolhe de quem vai adquirir a sua energia e que abastece indústrias e grandes empresas, como shoppings e redes de comércio, avançou 13,6% na comparação anual, consumindo 22.244 MW médios ou 34,5% do total demandado pelo Sistema Interligado Nacional. Boa parte dessa alta se explica pela entrada de novos participantes nesse segmento nos últimos 12 meses.
Já o mercado regulado, responsável por distribuir energia para consumidores menores, como residências e escritórios, manteve certa estabilidade, com recuo de apenas 0,2%. Foram utilizados 42.492 MW médios. Desconsiderando as migrações de unidades consumidoras que foram para o segmento livre no último ano, haveria um crescimento de 0,8%.
A indústria automotiva, uma das mais afetadas pela pandemia de Covid-19 em 2020, representou o segmento com o maior aumento no consumo de energia no ano passado no mercado livre. Se forem retiradas do cálculo as unidades consumidoras migradas para o ambiente nos últimos 12 meses, o setor de veículos apresentou uma alta de 21%. Em seguida, destacam-se o ramo têxtil, com crescimento de 20% e metalurgia e produtos de metal, com aumento de 12%.
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