Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Infraestrutura

- Publicada em 11 de Janeiro de 2022 às 17:41

Ecosul planeja investir R$ 90 milhões em rodovias no Sul do Estado em 2022

Diretor-superintendente da Ecosul, Fabiano Martins de Medeiros elenca ações no Polo de Pelotas

Diretor-superintendente da Ecosul, Fabiano Martins de Medeiros elenca ações no Polo de Pelotas


ANDRESSA PUFAL/JC
A Empresa Concessionária de Rodovias do Sul (Ecosul), responsável desde 1998 pelo Polo Rodoviário de Pelotas, que inclui 457,3 quilômetros de estradas em municípios da Metade Sul do Estado, fechou 2021 com o maior investimento realizado em um ano. Ao todo, foram R$ 160 milhões em obras de manutenção e reparo realizadas pela concessionária nas rodovias administradas.
A Empresa Concessionária de Rodovias do Sul (Ecosul), responsável desde 1998 pelo Polo Rodoviário de Pelotas, que inclui 457,3 quilômetros de estradas em municípios da Metade Sul do Estado, fechou 2021 com o maior investimento realizado em um ano. Ao todo, foram R$ 160 milhões em obras de manutenção e reparo realizadas pela concessionária nas rodovias administradas.
O diretor-superintendente da Ecosul, Fabiano Martins de Medeiros, celebra o número, mas ressalva que parte do recurso seria aplicado em 2020, o que não ocorreu em função da pandemia. Assim, o ano passado acumulou um investimento ainda maior.
Para 2022, Medeiros estima um aporte de R$ 90 milhões nas estradas geridas pela empresa. O executivo destaca o bom nível de avaliação entre os usuários que circulam pelas rodovias BR-116 – a Ecosul é responsável por 260,5 quilômetros entre Camaquã, Pelotas e Jaguarão – e BR-392, em um trecho de 196,8 quilômetros, pelos municípios de Rio Grande, Pelotas e Santana da Boa Vista.
Embora o nível de satisfação entre o público ouvido seja considerado bom, a Ecosul teve algum desgaste no ano passado, quando sua proposta de repactuar o contrato foi alvo de críticas. O termo atual, firmado junto à Agência Nacional de Transportes (ANTT), prevê a concessão do Polo por um período de 28 anos, ou seja, o contrato vai até março de 2026.
A empresa apresentou um projeto para reduzir as tarifas – o preço é de R$ 12,30 para carros de passeio em cada uma das cinco praças de pedágio –, consideradas elevadas, e para acelerar obras de infraestrutura necessárias na região, especialmente de acesso ao Porto do Rio Grande, que segue em crescimento. Para isso, pedia a prorrogação do contrato de concessão.
Após a repercussão negativa, a Ecosul desistiu da iniciativa. Entretanto, Medeiros observa que a empresa segue sendo procurada por lideranças políticas e empresariais para buscar soluções tanto para as obras de infraestrutura quanto para o preço do pedágio, considerado elevado. O executivo aponta que, 2022, por ser um ano eleitoral, não é o mais adequado para encaminhar a discussão, que passa necessariamente por Brasília. Entretanto, a empresa seguirá ouvindo sugestões dos diversos atores locais.
Enquanto isso, seguirá cumprindo o contrato, que está em vigor, atuando nas rodovias concedidas. Medeiros falou sobre a atuação da Ecosul em visita ao Jornal do Comércio, onde esteve acompanhado pelo coordenador de Comunicação Institucional da Ecosul, Johny Calegaro. Eles foram recebidos pelo diretor de Operações do JC, Giovanni Tumelero.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO