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Energia

- Publicada em 06 de Janeiro de 2022 às 18:59

Sulgás encaminha proposta de reajuste dividido em duas etapas

Analistas preveem que custo do gás natural no mercado permanecerá elevado em 2022

Analistas preveem que custo do gás natural no mercado permanecerá elevado em 2022


MARIANA ALVES/JC
Jefferson Klein
Apesar de ainda precisar ser aprovada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Rio Grande do Sul (Agergs), a proposta encaminhada pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) solicita que o reajuste das suas tarifas seja dividido em duas etapas, uma em janeiro e outra em agosto. Para janeiro agora, a sugestão é de um aumento médio de 27% no gás natural da concessionária e para agosto a indicação é de uma diminuição de 2,6%.
Apesar de ainda precisar ser aprovada pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Rio Grande do Sul (Agergs), a proposta encaminhada pela Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) solicita que o reajuste das suas tarifas seja dividido em duas etapas, uma em janeiro e outra em agosto. Para janeiro agora, a sugestão é de um aumento médio de 27% no gás natural da concessionária e para agosto a indicação é de uma diminuição de 2,6%.
O órgão regulador irá deliberar sobre as mudanças das tarifas da distribuidora nesta terça-feira (11). Os reajustes também irão variar conforme a classe dos consumidores da Sulgás. Em janeiro, por exemplo, a perspectiva é que clientes residenciais tenham aumentos entre 13% e 17,3%, e os industriais de 22,14% a 29,22% (a variação depende de fatores como volume do combustível que é consumido). Já o gás natural veicular (GNV) para postos está com previsão de incremento de 27,16% e para frotas de 28,35%. Para o consumidor comercial a sugestão é de um aumento de 16,1% a 20,95%, para o gás natural comprimido (GNC) elevação de 30,64% e para cogeração e climatização alta de 29,49%.
Todos esses percentuais são ainda indicativos que precisam ser autorizados pela Agergs. Durante a cerimônia de transferência do controle da Sulgás para a Compass Gás & Energia, realizada na segunda-feira (3), no Palácio Piratini, o presidente da distribuidora, Carlos Camargo de Colón, já havia informado que o aumento de 50% no preço do gás natural imposto pela Petrobras a diversas concessionárias do País, e que começou a vigorar na entrada do ano, também afetaria a companhia gaúcha.
No entanto, o dirigente adiantou que não seria repassado um percentual tão alto aos clientes da empresa. Uma das razões que permite que a distribuidora não repasse inteiramente a elevação da Petrobras é porque o reajuste da estatal federal não abrange todo o volume de gás contratado pela concessionária.
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