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Economia

- Publicada em 09 de Dezembro de 2021 às 18:44

CMPC compra Iguaçu Celulose por R$ 945,7 milhões

Compra aumentará a capacidade de produção anual de sacos de papel da CMPC para cerca de 1,5 bilhão de unidades

Compra aumentará a capacidade de produção anual de sacos de papel da CMPC para cerca de 1,5 bilhão de unidades


Fabiano Panizzi/DIVULGAÇÃO/JC
A CMPC anunciou nesta quinta-feira (9) a compra da Iguaçu Celulose e Papel S.A., tradicional empresa de produção de celulose, papel e sacos de papel dos estados do Paraná e Santa Catarina. O valor do negócio foi de R$ 945,7 milhões, incluindo o pagamento de dívidas existentes.
A CMPC anunciou nesta quinta-feira (9) a compra da Iguaçu Celulose e Papel S.A., tradicional empresa de produção de celulose, papel e sacos de papel dos estados do Paraná e Santa Catarina. O valor do negócio foi de R$ 945,7 milhões, incluindo o pagamento de dívidas existentes.
A compra aumentará a capacidade de produção anual de sacos de papel da CMPC para cerca de 1,5 bilhão de unidades, consolidando-se como o segundo player global nesta área.
Segundo a CMPC, a aquisição da Iguaçu reforça sua investida na produção de embalagens biodegradáveis e amigáveis ao meio ambiente, por entender que este é o futuro do setor. Com essa compra, a CMPC passa a operar no Brasil com suas três linhas de atuação – a de embalagens sustentáveis (biopackaging) soma-se aos negócios de Celulose, com a unidade industrial de Guaíba, e de Papéis Tissue, com a Softys.
O negócio faz parte da estratégia da CMPC de se tornar cada vez mais uma referência mundial no mercado de embalagens sustentáveis, uma vez que as plantas da nova empresa do grupo são dedicadas à fabricação de sacos de papel, papel e celulose. “As embalagens provenientes de fibras naturais são as embalagens do futuro, pois trata-se de produtos amigáveis ao planeta, recicláveis e por vezes desintegráveis, com uma baixa emissão de carbono. Por isso, continuar crescendo neste segmento é tão relevante para a CMPC e suas metas de sustentabilidade”, explica o CEO das Empresas CMPC, Francisco Ruiz-Tagle.
As instalações adquiridas da Iguaçu têm capacidades anuais de fabricação de agregados de 105 mil toneladas de celulose; 120 mil toneladas de Papel Sack-Kraft; 21 mil toneladas de papéis especiais, além de linhas de conversão para produzir 500 milhões de unidades de sacolas de papel por ano; localizadas nos Estados do Paraná (Piraí do Sul e São José dos Pinhais) e de Santa Catarina (Campos Novos). A aquisição inclui a base florestal da empresa, que conta com 11.821 hectares de área produtiva.
A Iguaçu Celulose e Papel S.A foi criada em 1943, como uma pequena empresa madeireira localizada no interior de Santa Catarina. Na década de 1970 ingressou no negócio de celulose e papel com a aquisição, em 1971, da fábrica da Celupel S.A, no mesmo estado. No ano seguinte, foi adquirida a unidade industrial de Campos Novos, também em Santa Catarina.
Para ter matéria-prima para a produção de papéis do tipo kraft, foi adquirida outra unidade industrial, no município de Piraí do Sul, a aproximadamente 190 km de Curitiba, no Paraná. Paralelamente, também comprou uma unidade industrial na cidade de São José dos Pinhais, produtora de papelão duplex e outros papéis especiais, a partir de celulose branqueada de fibra curta.
Já a CMPC Brasil, que tem sua unidade industrial localizada em Guaíba, no Rio Grande do Sul, faz parte do grupo chileno CMPC e produz, por ano, cerca de 1,9 milhão de toneladas de celulose – matéria-prima biodegradável utilizada na fabricação de produtos de higiene pessoal (tissue), de embalagens e de vários outros itens presentes no cotidiano das pessoas. Maior indústria do Estado, conforme o índice VPG (Valor Ponderado de Grandeza), a companhia é responsável pela criação de 45 mil empregos diretos, indiretos e induzidos na economia gaúcha, com 6,6 mil profissionais atuando em suas operações industriais, florestais e portuárias.
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