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Economia

- Publicada em 06 de Dezembro de 2021 às 16:29

Central Térmica Uruguaiana retoma as operações

Alimentada com gás natural, planta chegou a ficar seis anos inativa devido à escassez do insumo

Alimentada com gás natural, planta chegou a ficar seis anos inativa devido à escassez do insumo


Cristiano Guerra/divulgação/jc
Jefferson Klein
Em um momento em que o Brasil passa por dificuldades na oferta de hidreletricidade, com os níveis dos reservatórios dessas usinas encontrando-se em níveis muito baixos, o setor elétrico nacional ganhou um importante apoio para evitar riscos de desabastecimento: a Central Térmica Uruguaiana. A usina gaúcha, alimentada a gás natural, voltou a operar neste final de semana depois de cerca de seis anos de inatividade.
Em um momento em que o Brasil passa por dificuldades na oferta de hidreletricidade, com os níveis dos reservatórios dessas usinas encontrando-se em níveis muito baixos, o setor elétrico nacional ganhou um importante apoio para evitar riscos de desabastecimento: a Central Térmica Uruguaiana. A usina gaúcha, alimentada a gás natural, voltou a operar neste final de semana depois de cerca de seis anos de inatividade.
De acordo com o presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Retomada da Termo Uruguaiana, deputado estadual Frederico Antunes (PP), o complexo voltou às atividades com uma geração de aproximadamente 450 MW (o que corresponde a mais de 10% da demanda média de energia elétrica do Rio Grande do Sul). “E a ideia é chegar à capacidade plena”, adianta Antunes.
A usina possui uma capacidade instalada de 640 MW. A estrutura não produz energia de forma contínua desde 2009, justamente devido às dificuldades de oferta de combustível oriundo da Argentina. A geração da térmica foi retomada, em caráter emergencial, entre 2013 e 2015, por períodos temporários.
Em princípio, neste momento, ainda não há uma data específica determinada para a interrupção da operação da usina. Como a oferta de gás natural na Argentina novamente estava escassa, o complexo optou por utilizar gás natural liquefeito (GNL) importado para poder voltar a gerar.
A termelétrica foi adquirida em junho deste ano pela Âmbar Energia. A empresa, do Grupo J&F, comprou o ativo da argentina Saesa, que por sua vez havia assumido o empreendimento que anteriormente pertencia ao Grupo AES. Em outubro, o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS) Elétrico ONS, Luiz Carlos Ciocchi, já havia afirmado que seria importante contar com o apoio da usina de Uruguaiana, especialmente, para esse período de final de ano.
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