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Economia

- Publicada em 01 de Dezembro de 2021 às 10:15

Polícia Federal desarticula grupo que praticava câmbio ilegal e lavagem de dinheiro

Operação Massari faz parte do esforço da Polícia Federal para combater crimes financeiros

Operação Massari faz parte do esforço da Polícia Federal para combater crimes financeiros


Polícia Federa/Divulgação/JC
Cristine Pires
Um grupo especializado nas práticas de evasão de divisas, câmbio ilegal e lavagem de dinheiro estabelecido nas cidades fronteiriças de Santana do Livramento e Rivera, entre o Brasil e o Uruguai, foi desarticulado na manhã desta quarta-feira (1) pela Polícia Federal. Denominada de Operação Massari, a ação conta com uma equipe de 40 policiais federais que cumprem 10 mandados de busca e apreensão em Santana do Livramento e um na cidade de São Paulo.
Um grupo especializado nas práticas de evasão de divisas, câmbio ilegal e lavagem de dinheiro estabelecido nas cidades fronteiriças de Santana do Livramento e Rivera, entre o Brasil e o Uruguai, foi desarticulado na manhã desta quarta-feira (1) pela Polícia Federal. Denominada de Operação Massari, a ação conta com uma equipe de 40 policiais federais que cumprem 10 mandados de busca e apreensão em Santana do Livramento e um na cidade de São Paulo.
Os criminosos, que movimentaram R$ 13,5 milhões em valores suspeitos nos últimos três anos, também tiveram as contas bancárias bloqueadas e veículos apreendidos. A Polícia Federal estima, no entanto, que a atividade financeira paralela represente um montante muito superior, já que grande parte das operações ocorria por meio de moeda em espécie. A estimativa é que cada integrante do grupo movimente entre R$ 50 mil e R$ 100 mil em dinheiro vivo por semana.
Além das ramificações no estado de São Paulo, a organização criminosa mantinha vínculos no litoral de Santa Catarina para executar o fluxo de dinheiro ilícito dessas regiões para a fronteira Sul do Brasil e, a partir daí, para o Uruguai, Argentina, Chile e China. 
A investigação teve início a partir de uma apreensão de US$ 33 mil dólares e R$ 285 mil trazidos de São Paulo por um dos investigados, em março deste ano, e faz parte de um esforço da Polícia Federal para combater crimes contra o sistema financeiro nacional nas fronteiras com o Uruguai e a Argentina. A expectativa é que, ao chegar aos operadores do mercado paralelo de câmbio, seja possível atingir o fluxo financeiro de grandes organizações criminosas.
Para se ter uma ideia, em 2021, somente em Santana do Livramento, foram sete operações deflagradas para apurar a evasão de divisas na região. De acordo com a Polícia Federal, a alta demanda por dinheiro clandestino se vincula, invariavelmente, à prática de outros crimes como o contrabando, tráfico de drogas, armas e corrupção. 
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