Diante da estabilidade de casos de Covid-19 no Rio Grande do Sul, o Gabinete de Crise do governo do Estado decidiu reduzir as exigências nos protocolos sanitários de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
As atualizações nos procedimentos passam pela retirada do teto de ocupação dos locais, tanto abertos como fechados, e da previsão de multas para seu descumprimento. No entanto, há quatro protocolos que deverão ser cumpridos, sendo o principal deles o uso de máscara bem ajustada e cobrindo boca e nariz, principalmente em locais fechados ou com maior número de pessoas.
Manter e garantir o isolamento domiciliar de pessoas com suspeita da doença até acesso à testagem adequada e, em caso de confirmação, evitar a realização de atividades fora de casa é outra regra que permanece.
Disponibilizar água e sabão ou álcool 70% para público e trabalhadores, para limpeza frequente das mãos e apresentar o comprovante vacinal antes de entrar e para permanecer em eventos e atividades de maior risco ou aglomeração também seguem sendo exigências legais, que serão publicadas em decreto a ser publicado até sexta-feira (19), com vigência a partir de 0h de sábado (20).
O anúncio foi feito após duas reuniões ocorridas ontem. Dentre as exigências que permanecem, o comprovante vacinal seguirá obrigatório em atividades de maior risco ou aglomeração, como competições esportivas, eventos de entretenimento (festas) e casas noturnas, cinemas, teatros, shows e demais ambientes de espetáculo, feiras, exposições e congressos, parques de diversão, temáticos, aquáticos e de aventura, jardins botânicos e zoológicos, além de outros atrativos turísticos. Para as demais atividades, se torna uma recomendação.
Municípios em que 90% da população adulta esteja com o esquema vacinal completo ficam autorizados a adotar esse protocolo como recomendação e não exigência em todas as atividades, incluindo as de maior risco. No entendimento do Gabinete de Crise, o percentual de 90% de vacinados representa maior segurança quanto ao risco de contágio.