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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2021 às 18:17

Estudo de viabilidade da hidrovia Brasil-Uruguai deverá ser apresentado até o final do mês

Projeto trará análise de mercado e das obras de dragagem e sinalização

Projeto trará análise de mercado e das obras de dragagem e sinalização


Comunicação Portos RS/Divlgaçã/JC
Fernanda Crancio
Uma navegação pelo canal do Porto de Rio Grande marcou a agenda da comitiva de autoridades uruguaias na cidade litorânea de Rio Grande, a mais antiga do Estado, nesta quarta-feira (10). No roteiro da visita, os representantes do Ministério de Transportes e Obras Públicas do Uruguai estiveram ainda no terminal logístico graneleiro Tergasa e mantiveram reuniões na Superintendência dos Portos RS e na prefeitura municipal, para conhecer os detalhes das atividades portuárias e do plano voltado à implantação da hidrovia da Lagoa Mirim, que integra a chamada Hidrovia do Mercosul. A expectativa é de que até o final do mês seja apresentado um estudo de viabilidade do projeto.
Uma navegação pelo canal do Porto de Rio Grande marcou a agenda da comitiva de autoridades uruguaias na cidade litorânea de Rio Grande, a mais antiga do Estado, nesta quarta-feira (10). No roteiro da visita, os representantes do Ministério de Transportes e Obras Públicas do Uruguai estiveram ainda no terminal logístico graneleiro Tergasa e mantiveram reuniões na Superintendência dos Portos RS e na prefeitura municipal, para conhecer os detalhes das atividades portuárias e do plano voltado à implantação da hidrovia da Lagoa Mirim, que integra a chamada Hidrovia do Mercosul. A expectativa é de que até o final do mês seja apresentado um estudo de viabilidade do projeto.
O grupo, liderado pelo vice-ministro de Transportes e Obras Públicas do Uruguai, Juan Jose Olaizola, contou também com o presidente da Administração Nacional de Portos, Juan Curbelo, o diretor-geral de Assuntos Fronteiriços, Limítrofes e Marítimos do Ministério das Relações Exteriores do Uruguai, Federico Perazza, acompanhados da cônsul do Uruguai em Porto Alegre, Lilian Buonomo.
As tratativas para consolidação da ligação hidroviária entre os países está em fase avançada, e o projeto, que deve iniciar com a obra de dragagem e sinalização do canal São Gonçalo e da Lagoa Mirim no ano que vem, foi incluído no Plano Nacional de Desestatização do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, com leilão previsto para o segundo semestre de 2022.
{'nm_midia_inter_thumb1':'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/11/10/206x137/1_uruguai2-9468417.jpeg', 'id_midia_tipo':'2', 'id_tetag_galer':'', 'id_midia':'618c14f4aea61', 'cd_midia':9468417, 'ds_midia_link': 'https://www.jornaldocomercio.com/_midias/jpg/2021/11/10/uruguai2-9468417.jpeg', 'ds_midia': 'Comitiva uruguaia foi recebida pelo superintendente do Portos RS, Fernando Estima', 'ds_midia_credi': 'Comunicação Portos RS/Divulgação/JC', 'ds_midia_titlo': 'Comitiva uruguaia foi recebida pelo superintendente do Portos RS, Fernando Estima', 'cd_tetag': '1', 'cd_midia_w': '800', 'cd_midia_h': '600', 'align': 'Left'}Grupo conheceu detalhes da administração do Porto de Rio Grande, que será o novo destino para escoamento da produção binacional com a implantação da hidrovia. Fotos: Comunicação Portos RS/Divulgação/JC
Segundo as autoridades uruguaias, a integração hidroviária impulsionará o desenvolvimento comercial entre os países, e as exportações via Porto de Rio Grande beneficiarão a produção do norte uruguaio, que fica afastado do Porto de Montevidéu. De importância estratégica para o Rio Grande do Sul, a exploração fluvial via modal hidroviário é fundamental para reduzir custos logísticos e gerar economia de combustível no transporte de cargas, especialmente nas de grande volume.
Com a consolidação do projeto, o Porto de Rio Grande torna-se novo destino de ligação da produção binacional. De acordo com o superintendente dos Portos RS, Fernando Estima, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) já tem um projeto relativo à obra de dragagem e análise de mercado em execução por uma empresa privada, que deverá ser apresentado até o final do mês.
"A expectativa é que esses dados possam, definitivamente, mobilizar a iniciativa privada, junto com poder púbico e autoridades, para partirmos para aquilo que é necessário: sinalizar, dragar e definir o volume de carga que viabilize a manutenção dessa hidrovia. Para o Porto de Rio Grande é uma honra e desejo antigo, e esperamos que isso saia do papel em breve", destacou.
Segundo o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, o município está empenhado em ampliar as parcerias com o país vizinho. "Buscamos cooperações para impulsionar o desenvolvimento da nossa região e do Estado. E, nesse ambiente, é fundamental estabelecermos essa relação com o Uruguai”, afirmou.
Para o vice-ministro uruguaio, a visita reforçou as expectativas de que o projeto tenha andamento ao longo de 2022. "Esperamos confirmar a viabilidade da proposta, que trará ganhos aos dois lados" , completou Olaizola.
Veja abaixo o trajeto previsto:
diagramação/jc
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