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Investigação

- Publicada em 21 de Outubro de 2021 às 08:27

Desarticulado grupo que distribuía cédulas falsas na Região Metropolitana de POA

Na ação, são cumpridos mandados nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha e Imbé

Na ação, são cumpridos mandados nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha e Imbé


POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO/JC
Atualizada às 8h45min - Um grupo criminoso que derramava notas falsas de real na Região Metropolitana de Porto Alegre foi desarticulado pela Polícia Federal, que deflagrou a Operação Sólon na manhã desta quinta-feira (21). A investigação teve início em maio e identificou a utilização de um site de anúncios de produtos usados para repassar cédulas falsas através da aquisição de televisores, videogames e smartphones. Na ação, 50 policiais federais cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha e Imbé. Até às 8h45min, seis pessoas já haviam sido presas pela operação. 
Atualizada às 8h45min - Um grupo criminoso que derramava notas falsas de real na Região Metropolitana de Porto Alegre foi desarticulado pela Polícia Federal, que deflagrou a Operação Sólon na manhã desta quinta-feira (21). A investigação teve início em maio e identificou a utilização de um site de anúncios de produtos usados para repassar cédulas falsas através da aquisição de televisores, videogames e smartphones. Na ação, 50 policiais federais cumprem 4 mandados de prisão preventiva e 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha e Imbé. Até às 8h45min, seis pessoas já haviam sido presas pela operação. 
Um casal, identificado como responsável pelo gerenciamento da atividade criminosa, realizava a compra de moeda falsa, a filtragem de anúncios no site e mantinha contato com as vítimas pelo chat e, posteriormente, por aplicativo de mensagem utilizando perfil falso. Feita a negociação e combinada a retirada do objeto, o casal mantinha contato com comparsas, homens que se faziam passar por motoristas de aplicativo de transporte, e mulheres, que eram responsáveis por efetuar o pagamento com notas de 100 reais falsas, pertencentes a um mesmo lote de falsificação.
Em 2021, a Superintendência da Polícia Federal no Rio Grande do Sul tem registradas cerca de 100 ocorrências similares, que indicam que o grupo criminoso investigado na Operação Sólon tenha colocado em circulação mais de 150 mil reais em notas falsas. Conforme estatísticas da Polícia Federal, foram apreendidos, desde 2020, aproximadamente 500 mil reais em cédulas falsas de 100 na Região Metropolitana de Porto Alegre.
A investigação aponta, ainda, para a participação do líder da organização em cerca de 40 grupos de aplicativos de mensagens destinados exclusivamente à prática de golpes variados, como geração de boletos falsos, falsificação de diplomas de instituições de ensino, compra e venda de cartões clonados e negociação de dados de terceiros para práticas de fraudes diversas. O investigado tem antecedentes por crimes de moeda falsa, roubo e receptação.
O nome da operação é uma referência ao estadista e legislador grego Sólon (Atenas, 638 a.C. – 558 a.C.). Sólon foi o idealizador da "teoria da desvalorização", que desvinculou o valor da moeda da sua composição pura em ouro ou prata. Com isso, criou “moedas falsas”, misturando metais mais baratos em sua composição e atrelando o lastro do dinheiro à confiabilidade no governo, responsável pela sua emissão.

Mandados expedidos por município

Porto Alegre: 1 Mandado de Busca
Canoas: 2 Mandados de Prisão Preventiva e 4 Mandados de Busca e Apreensão
Cachoeirinha: 1 Mandados de Prisão Preventiva e 4 Mandados de Busca e Apreensão
Imbé: 1 Mandado de Prisão Preventiva e 1 Mandado de Busca e Apreensão