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Economia

- Publicada em 18 de Outubro de 2021 às 10:47

Julio Morandi, diretor da Jimo, morre aos 73 anos

Luiz, Julio, Felipe e André Morandi na sessão de autógrafos do livro comemorativo em 2016

Luiz, Julio, Felipe e André Morandi na sessão de autógrafos do livro comemorativo em 2016


Jimo/DIVULGAÇÃO/JC
Cristine Pires
Julio Morandi, 73 anos, diretor da Jimo, faleceu neste domingo (17), vítima de pneumonia, depois de cerca de duas semanas internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Farmacêutico Bioquímico de formação, o empresário fez parte da segunda geração da indústria, junto com o irmão Luiz, em 1973. Ainda crianças, eles viram a empresa nascer dentro da casa dos pais, os químicos Julio e Ieda Morandi, na avenida Ceará, zona Norte de Porto Alegre, em 1956. As letras iniciais do casal precursor, unida à primeira sílaba do sobrenome, deu origem ao nome da empresa, hoje na terceira geração, com André, filho de Luiz, e Felipe, filho de Julio, que assumiram os negócios em 1998.
Julio Morandi, 73 anos, diretor da Jimo, faleceu neste domingo (17), vítima de pneumonia, depois de cerca de duas semanas internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre. Farmacêutico Bioquímico de formação, o empresário fez parte da segunda geração da indústria, junto com o irmão Luiz, em 1973. Ainda crianças, eles viram a empresa nascer dentro da casa dos pais, os químicos Julio e Ieda Morandi, na avenida Ceará, zona Norte de Porto Alegre, em 1956. As letras iniciais do casal precursor, unida à primeira sílaba do sobrenome, deu origem ao nome da empresa, hoje na terceira geração, com André, filho de Luiz, e Felipe, filho de Julio, que assumiram os negócios em 1998.
O crescimento da empresa levou à necessidade de ampliar as instalações e, em 1981, para o Distrito Industrial de Cachoeirinha, onde Jimo Química, empresa familiar 100% brasileira, permanece até hoje. Julio era farmacêutico bioquímico e se dedicava à área técnica da empresa, trabalhando em pesquisa e desenvolvimento de produtos. A história da empresa foi contata em o livro comemorativo “Jimo - 60 anos - Uma História de Amor e Sucesso”, lançado em 2016.
Hoje, são mais de 120 itens em 60 famílias de produtos no portfólio, sempre com foco em inovação, o que era um dos motivos de orgulho de Julio, que atuou por mais de três décadas no Sindicato das Indústrias Químicas no Rio Grande do Sul (Sindiquim-RS), onde atuou como presidente por nove anos.
“Perdemos uma referência não só no mundo empresarial, mas também no tiro esportivo”, diz o presidente da Federação Gaúcha de Caça e Tiro, Carlos Schreine, amigo de Julio há mais de 20 anos. Praticante de tiro esportivo, Julio fez parte da diretoria da federação de 2009 a 2016. “Ele era um exemplo para todos. Sem papas na língua, tinha um coração enorme. Era muito perspicaz, de raciocínio rápido e uma retidão fantástica. Perdemos um brilhante empresário e atirador e, especialmente, um grande amigo”, define Schreine.
Para o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, trata-se de uma perda irreparável. “Julio Morandi foi um grande empresário que por anos esteve à frente de uma das maiores empresas do Brasil e da América do Sul. Perdemos um grande exemplo, que deixará nas nossas memórias a certeza do quanto o trabalho de qualidade e a gestão responsável fazem a diferença na vida das pessoas”, lamenta o dirigente.
Sérgio Galbinski, presidente da Associação Gaúcha do Varejo (AGV), teve seu primeiro contato com a família Morandi muito antes de se tornar empresário. Aos 10 anos, queria ter um aquário, e foi levado pelo pai à casa dos Morandi para conhecer o grande aquário que era a paixão do patriarca. “Eles não se conheciam, mas meu pai sabia que o fundador da Jimo era um apaixonado por aquários e ele nos recebeu para mostrar como tudo funcionava”, lembra Galbinski, ao destacar a importância daquela experiência. “Tive a oportunidade de ver que um empresário importante podia se dedicar a um hobby”, conta.
O presidente da AGV lastima as duas perdas importantes no empresariado gaúcho, com a morte de Adelino Colombo, nesta sexta-feira (15) e, agora, com o Julio Morandi. “O Jilio sempre se destacou pela busca de produtos que solucionassem diferentes necessidades do mercado. Uma pessoa conectada com a realidade e com o que seus consumidores estavam buscando. São legados que ficam para quem se espelha em empreendedores que fizeram a diferença em seus negócios. Nossos sentimentos a toda a família Jimo”, afirma Galbinski.
Julio deixa o irmão Luiz e dois filhos, Felipe e Carlo. O velório do empresário ocorre hoje, com cerimônia de cremação às 16h no Crematório Metropolitano, em Porto Alegre, restrita à família.
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