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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2021 às 11:54

Estado e CPFL firmam contrato de repasse da CEEE-T

Acordo foi celebrado nesta quinta-feira (14) no Palácio Piratini

Acordo foi celebrado nesta quinta-feira (14) no Palácio Piratini


ITAMAR AGUIAR/PALÁCIO PIRATINI/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Perto de realizar o leilão de privatização da concessionária de gás natural Sulgás (marcado para 22 de outubro), o governo gaúcho assinou nesta quinta-feira (14), em cerimônia realizada no Palácio Piratini, o contrato de venda da CEEE-T (braço de transmissão de energia do grupo). A CPFL arrematou o controle da companhia com a oferta de R$ 2,67 bilhões, por 66,08% do capital social da estatal, em certame disputado em julho.
Perto de realizar o leilão de privatização da concessionária de gás natural Sulgás (marcado para 22 de outubro), o governo gaúcho assinou nesta quinta-feira (14), em cerimônia realizada no Palácio Piratini, o contrato de venda da CEEE-T (braço de transmissão de energia do grupo). A CPFL arrematou o controle da companhia com a oferta de R$ 2,67 bilhões, por 66,08% do capital social da estatal, em certame disputado em julho.
Durante a solenidade dessa quinta-feira, o presidente da CPFL Energia, Gustavo Estrella, destacou que a CEEE-T é uma empresa importante para o Rio Grande do Sul e para o Brasil. "Com o problema da escassez hídrica, a expansão da malha de transmissão é fundamental para garantir o fornecimento de energia", aponta o executivo.
Ele adianta que a transmissão precisa acompanhar o crescimento do setor elétrico. Para 2022, o dirigente informa que a perspectiva é de um acréscimo de aproximadamente 10 mil MW em nova geração de energia no País (mais do que o dobro da demanda média do Rio Grande do Sul). Além disso, a perspectiva é de um incremento de 3% no consumo de eletricidade. De acordo com Estrella, até 2025 o Grupo CPFL projeta investimentos na ordem de R$ 15,2 bilhões. Somente na CEEE-T, no espaço de cinco anos, é previsto um aporte de cerca de R$ 1,5 bilhão.
Sobre o tema desestatização, o governador Eduardo Leite argumenta que, no passado, poderia haver algum contexto que justificasse a criação de uma estatal para realizar investimentos em determinados setores. "Mas, nos cabe perceber que os tempos mudaram", frisa. Leite defende que o Estado deve indicar as ações que devem ser feitas, contudo repassar essas demandas para a iniciativa privada que tem mais capacidade para realizar investimentos.
O governador ressalta que o Rio Grande do Sul é o estado que mais avança no País quanto a privatizações. Ele frisa que ações dessa natureza alavancam a economia regional e acrescenta que a expectativa é que o Estado registre um crescimento do seu PIB na ordem de 12% neste ano.
Quanto ao leilão da Sulgás, Leite destaca que se trata de um setor diferente da CEEE-T e a distribuidora de gás natural possui uma complexidade adicional quanto a sua governança, que é a participação da Gaspetro (49%) na empresa. Porém, ele afirma que se observa o interesse de diversos agentes pela estatal e a expectativa de venda é boa.
Já sobre a CEEE-G (segmento de geração de energia), o governador adianta que o edital da privatização dessa estatal deverá ser publicado até o final deste ano e o leilão será realizado no começo de 2022. A ideia original do governo era fazer ainda em 2021 a alienação da companhia, no entanto Leite explica que algumas questões, como as prorrogações das concessões de algumas usinas, fizeram com que o prazo fosse alongado.
O secretário estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, espera que a CPFL, entre outros grupos, seja uma das empresas a apresentar propostas pela CEEE-G também. Viana salienta que investimentos em energia são fundamentais para promover o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
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