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Economia

- Publicada em 11 de Outubro de 2021 às 12:03

Exportações de calçados crescem 33,7% em volume de janeiro a setembro

O Rio Grande do Sul se mantém como o maior exportador de calçados do País

O Rio Grande do Sul se mantém como o maior exportador de calçados do País


JOÃO MATTOS/ARQUIVO/JC
As exportações de calçados registraram alta de 33,7% em volume de de 26,3% em receita entre janeiro e setembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), foram embarcados 86,2 milhões de pares, que geraram US$ 618,45 milhões. Já comparando com os níveis pré-pandemia, em 2019, os resultados são 1% superiores em pares e 15,7% inferiores em receita. Segundo a Abicalçados, com a alta do dólar, os calçadistas conseguem formar preços mais competitivos mantendo a rentabilidade em real.
As exportações de calçados registraram alta de 33,7% em volume de de 26,3% em receita entre janeiro e setembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo os dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), foram embarcados 86,2 milhões de pares, que geraram US$ 618,45 milhões. Já comparando com os níveis pré-pandemia, em 2019, os resultados são 1% superiores em pares e 15,7% inferiores em receita. Segundo a Abicalçados, com a alta do dólar, os calçadistas conseguem formar preços mais competitivos mantendo a rentabilidade em real.
Levando em consideração apenas o mês de setembro, as exportações somaram 11 milhões de pares, que geraram US$ 77 milhões, incrementos de 35,7% e de 46%, respectivamente, ante os números do mesmo mês do ano passado. Já no comparativo com os registros de setembro de 2019, foram registradas alta em volume (+10%) e queda (-8%) em receita.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o mercado externo, especialmente os Estados Unidos, tem puxado a recuperação da indústria de calçados. “A expectativa é encerrar o ano com os resultados 25% melhores do que no ano passado, inclusive superando os números da pré-pandemia, em 2019”, projeta, ressaltando que os índices do segundo semestre vêm sendo mais baixos em função da base de comparação mais forte da segunda parte de 2020, quando a indústria já dava sinais de uma retomada mais consistente no mercado internacional. Para o ano, a estimativa da Abicalçados é encerrar com a soma de 118 milhões de pares embarcados.
O Rio Grande do Sul se mantém como o maior exportador de calçados do País, respondendo por 44% do total gerado. Entre janeiro e setembro, as fábricas gaúchas embarcaram 22 milhões de pares, que geraram US$ 272,24 milhões, altas tanto em volume (+41%) quanto em receita (+22,5%) ante o mesmo período do ano passado.
O principal destino do calçado brasileiro no exterior segue sendo os Estados Unidos, para onde foram embarcados, entre janeiro e setembro, 10 milhões de pares, que geraram US$ 153 milhões, incrementos tanto em volume (+52,7%) quanto em receita (+41,7%) na relação com igual período do ano passado.
Entre janeiro e setembro, o segundo destino do calçado brasileiro foi a Argentina, para onde foram exportados 9,2 milhões de pares por US$ 80,6 milhões, altas tanto em volume (+79,7%) quanto em receita (+57%) ante o mesmo ínterim do ano passado.
O terceiro destino do produto verde-amarelo nos nove meses do ano foi a França. No período, os franceses importaram 5,3 milhões de pares, pelos quais foram pagos US$ 42,63 milhões, incremento de 3% em volume e queda de 1,5% em receita no comparativo com o intervalo correspondente de 2020.
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