O Grupo Carrefour está implementando ações para combater a desigualdade racial. Após o assassinato de João Alberto Freitas no estacionamento de unidade da rede em Porto Alegre em novembro de 2020, na véspera do Dia da Consciência Negra, a empresa assinou termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público para indenizar a família e promover ações antirracistas. O grupo vai investir R$ 115 milhões.
A diretora de comunicação do Carrefour, Regina Maia, explica que o trabalho vai muito além do investimento definido no TAC e passa por uma mudança de cultura na empresa, com treinamento de colaboradores, o que inclui a forma de abordagem de clientes.
Regina admite que havia falhas e destaca o esforço para dar uma resposta à sociedade. Foram implementadas novas políticas internas, como tolerância zero, não admitindo nenhum ato racista.
As ações se refletem também na contratação de colaboradores, incluindo postos de liderança para funcionários negros, com programas de aceleração nas carreiras. A gerente de comunicação do Carrefour, Naira de Paula, observa que são postos nas lojas e também na área administrativa-corporativa. Regina a Naira visitaram o Jornal do Comércio, onde foram recebidas pelo diretor de Operações, Giovanni Tumelero.