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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2021 às 19:23

Entidades e empresas lançam pacto da inovação de Caxias do Sul

Acordo busca o fortalecimento do ecossistema de inovação de Caxias do Sul

Acordo busca o fortalecimento do ecossistema de inovação de Caxias do Sul


DUDU LEAL/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
O último dia de realização da Mercopar 2021, nesta quinta-feira, um grupo formado por 47 entidades e empresas celebraram um pacto para fortalecer o ecossistema de inovação de Caxias do Sul com a integração dos seus atores em prol do desenvolvimento da cidade por meio de ações e estratégias que fomentem a economia local. A iniciativa é do Grupo da Governança do Ecossistema de Inovação de Caxias, criado em junho sob estímulo do Sebrae Caxias do Sul.
O último dia de realização da Mercopar 2021, nesta quinta-feira, um grupo formado por 47 entidades e empresas celebraram um pacto para fortalecer o ecossistema de inovação de Caxias do Sul com a integração dos seus atores em prol do desenvolvimento da cidade por meio de ações e estratégias que fomentem a economia local. A iniciativa é do Grupo da Governança do Ecossistema de Inovação de Caxias, criado em junho sob estímulo do Sebrae Caxias do Sul.
  Dividido em sete painéis, o encontro abordou diversos temas relacionados ao setor público e ao empreendedorismo, como o mapeamento do ecossistema de inovação do município, além das ações para melhoria dos setores do agronegócio, metalmecânico e da tecnologia da informação e comunicação.
No painel “O ecossistema de inovação de Caxias do Sul”, o analista de Articulação de Projetos de Inovação e Indústria do Sebrae RS, Alcir Cardoso Meyer, explicou que o mapeamento é para a comunidade e que isso ajudará no futuro do município. “O processo teve identificação de atores e a identificação de maturidade em cada vertente do ecossistema. Fizemos ainda a construção conjunta de quais seriam os setores priorizados, visando uma agenda que vai levar Caxias do Sul a um novo patamar de desenvolvimento”, destacou.
No painel “O papel da governança”, o coordenador regional da Serra Gaúcha do Sebrae RS, Tiago Centenaro Mignoni, afirmou que é preciso ter propósito na hora de inovar e sempre pensar em fazer isso de forma alinhada com outros atores do ecossistema. “A inovação sempre será pauta e precisamos estar atentos aos contextos que se apresentam, porque são melhorias que vão sendo implementadas para gerar desenvolvimento. A Caxias do Sul de 2030 será diferente da cidade que temos hoje, mas essa integração entre os setores estará sempre aceitando novas pessoas”, disse.
No painel “Execução das ações de desenvolvimento do ecossistema de inovação de Caxias do Sul”, a diretora executiva do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico, Daiane Catuzzo, pontuou que o ambiente precisa estar propício para novos negócios e é comum uma área ter dificuldades de conseguir profissionais adaptados às novas necessidades da indústria. “Sempre digo que o setor é muito representativo e que precisamos somar no grupo e contar com quem tem interesse em contribuir com essa esfera tão importante da cidade”, relatou. A programação incluiu ainda a apresentação de casos de desenvolvimento do ecossistema de inovação nos municípios de Londrina (PR) e Florianópolis (SC).
Organizações buscam desmistificar universo das startups
O papel dos ecossistemas de inovação e a importância dos atores locais para o desenvolvimento de negócios, startups e o fomento de novas ideias foram os principais temas debatidos no “Painel Ecossistemas de Inovação - Caldeira, Hélice e Pacto Alegre”, realizado durante a 30ª Mercopar. O objetivo foi desmistificar o universo das startups e tornar este conteúdo mais acessível para micros, pequenas e médias empresas.
Segundo a diretora de Inovação e Negócios IMED, Márcia Capellari, é necessário se unir com pessoas que praticam a economia tradicional para pensar no futuro. “Este é o principal desafio. Além disso, precisamos descobrir o que queremos deixar de legado para o estado e ajudar a encontrar oportunidades para os empreendedores que são menores”, afirmou.
De acordo com o diretor executivo do Instituto Caldeira, Pedro Valério, ordem e colaboração são as palavras-chave quando o tema é inovação aberta, pois ajudam a fomentar conexões. “A troca e o intercâmbio de ideias, oportunidades e negócios celebram o momento importante que estamos vivemos no Rio Grande do Sul. Por exemplo, uma empresa de Porto Alegre certamente tem um problema que pode ser resolvido por uma companhia do interior. Precisamos compartilhar informações”, disse.
O executivo do Instituto Hélice, Thomas Job, também destacou que todos os processos de inovação têm expectativas e objetivos. Ele acredita ainda que as organizações são o melhor caminho para gerar um impacto positivo na sociedade. “Por isso, é fundamental ter propósito e paciência, porque os resultados não são conquistados em um ano. Inclusive, no dia a dia, a empresa que não for provocada tende a voltar para o status quo”, pontuou.
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