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Economia

- Publicada em 07 de Outubro de 2021 às 15:17

Cade autoriza compra da Innova pela Videolar

Aprovação foi condicionada a Acordo em Controle de Concentrações

Aprovação foi condicionada a Acordo em Controle de Concentrações


MARCELO G. RIBEIRO/JC
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a aquisição da petroquímica gaúcha Innova pela Videolar. A operação recebeu o aval do tribunal da autarquia condicionado ao cumprimento de medidas previstas em um novo Acordo em Controle de Concentrações (ACC), após análise de embargos de declaração apresentados pelas partes envolvidas no negócio.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) autorizou a aquisição da petroquímica gaúcha Innova pela Videolar. A operação recebeu o aval do tribunal da autarquia condicionado ao cumprimento de medidas previstas em um novo Acordo em Controle de Concentrações (ACC), após análise de embargos de declaração apresentados pelas partes envolvidas no negócio.
Em abril, o Cade havia reprovado a compra da Innova alegando que as empresas não cumpriram o compromisso de manter os volumes de produção da resina poliestireno nos patamares estabelecidos no acerto e também não comprovaram benefícios aos consumidores decorrentes da operação. Contudo, o tribunal do Cade esclareceu omissões da decisão proferida anteriormente e, por maioria, decidiu autorizar a operação a partir da celebração de um novo ACC.
Entre os compromissos assumidos no novo acordo com o Cade, Innova e Videolar se comprometem a não adquirir ou arrendar plantas que tenham registrado produção de poliestireno em território brasileiro nos cinco anos anteriores à aquisição ou ao arrendamento da unidade. Além disso, o investimento e o andamento dos projetos da empresa, a cada trimestre, serão reportados ao tribunal do Cade.
A Innova possui sua planta de produção localizada no polo petroquímico de Triunfo e foi vendida pela Petrobras para Videolar, empresa do gaúcho Lírio Parisotto, em 2013, por R$ 870 milhões. A companhia, atuante no setor petroquímico de segunda geração, produz etilbenzeno, estireno e poliestireno com aplicação na indústria de eletrodomésticos (linha branca), descartáveis, elastômeros, embalagens, tintas e fibra de vidro.
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