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Economia

- Publicada em 06 de Outubro de 2021 às 13:48

Vendas do comércio gaúcho caem 4,9% em agosto; recuo foi de 3,1% no País

Os segmentos de móveis e eletrodomésticos tiveram queda de 13,9%em agosto frente a 2020

Os segmentos de móveis e eletrodomésticos tiveram queda de 13,9%em agosto frente a 2020


JONATHAN HECKLER/arquivo/JC
O comércio do Rio Grande do Sul inverteu o crescimento e registrou forte queda no volume de vendas em agosto, no confronto com julho, quando o setor chegou a crescer mais de 10%, frente ao mês anterior. O recuo foi de 4,9%, maior que o verificado na média do Brasil, que teve redução em vendas de 3,1%.
O comércio do Rio Grande do Sul inverteu o crescimento e registrou forte queda no volume de vendas em agosto, no confronto com julho, quando o setor chegou a crescer mais de 10%, frente ao mês anterior. O recuo foi de 4,9%, maior que o verificado na média do Brasil, que teve redução em vendas de 3,1%.
Já no chamado comércio ampliado, com veículos e materiais de construção, a venda de itens para obras e reformas tiveram a primeira queda na pandemia. O segmento teve redução de 6,2% na comercialização em relação a agosto de 2020. A comparação é apenas com o mês do ano anterior. Mesmo assim, as lojas têm alta de 15,7% no ano e 17,8% em 12 meses. 
Os dados são da mais recente Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, divulgada nesta quarta-feira (6).
Já na comparação com agosto de 2020, a redução na venda foi menor, de 1,3%. O varejo nos estados e Distrito Federal teve queda maior na média, de 4,1%. No ano, o Estado registra alta acumulada de 3,7%, enquanto o Brasil apresenta saldo de 9,8%.    
Os setores que mais sentiram o impacto de fatores como renda, alta de preços e também dificuldades de reposição em alguns segmentos foi o de supermercados, com queda de 12,6% ante o mesmo mês do ano passado. A variação positiva dos preços dos alimentos, principalmente aqueles com maior peso na cesta de compras de famílias com renda mais baixa, têm afetado o setor. 
Mas móveis e eletrodomésticos sentem o impacto da conjuntura. Os segmentos agrupados tiveram queda de 13,9%. Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação foi outro segmento com vendas em baixa, de 20,1%, segundo a pesquisa do IBGE. 
Na outra ponta, com variação positiva, está o setor de livros, jornais, revistas e papelaria que sofreu bastante na pandemia e vem apresentando mês a mês elevação na comercialização. Em junho, a alta foi 22,2%, em julho de 46,8% e em agosto já chega a 14,9%. Mas no ano o retrospecto ainda é negativo, com queda de 14,9% e de 22,2% em 12 meses.
Também com sinal positivo estão combustíveis, um dos vilões da inflação. O volume de vendas cresceu 4,5% em agosto e já vinha com elevação, de 10,9% em junho e de 9,7% em julho.
O varejo ampliado, que retrata a venda em veículos e materiais de construção, teve tombo ainda maior, chegando a 6,2% no Estado, puxado pelo desempenho de materiais de construção, área que se manteve aberta em toda a pandemia e com números positivos. 
Já veículos, que vinham enfrentando falta de modelos novos devido à paralisação de fábricas por falta de componentes, teve alta de 5,4% na comercialização. Uma das fábricas que ficou parada desde começo de abril e voltou a operar em agosto foi a da General Motoros, em Gravataí, no Rio Grande do Sul. 
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