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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2021 às 17:09

Consórcio Chimarrão recebe licença para subestação de energia em Gravataí

Estruturas elevarão capacidade de transmissão do Rio Grande do Sul

Estruturas elevarão capacidade de transmissão do Rio Grande do Sul


Consórcio Chimarrão/Divulgação/JC
Jefferson Klein
Na manhã desta quinta-feira (30), a subestação de energia do Consórcio Chimarrão em Gravataí recebe a sua licença ambiental de operação que permite o início do funcionamento do complexo. O empreendimento ganha em relevância, pois faz parte de um conjunto de obras no setor de transmissão que permitirão que o Rio Grande do Sul eleve significativamente sua capacidade para escoar energia.
Na manhã desta quinta-feira (30), a subestação de energia do Consórcio Chimarrão em Gravataí recebe a sua licença ambiental de operação que permite o início do funcionamento do complexo. O empreendimento ganha em relevância, pois faz parte de um conjunto de obras no setor de transmissão que permitirão que o Rio Grande do Sul eleve significativamente sua capacidade para escoar energia.
O secretário estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, ressalta que a expansão energética regional e no Brasil é vital. “Vivemos uma grave crise de energia e aumentar a possibilidade de transmissão é muito importante”, frisa. Além da subestação gravataiense, o dirigente recorda que o mesmo grupo, há cerca de um mês, obteve licença para conduzir outros empreendimentos na área de transmissão dentro do solo gaúcho (linhas que somam 534 quilômetros de extensão). A própria subestação de Gravataí integra o sistema de linhas de transmissão de energia que liga a Região Metropolitana ao Sul do Estado.
Essas e outras obras estavam, inicialmente, sob responsabilidade da Eletrosul, porém a estatal não teve condições financeiras de ir adiante com os projetos, que acabaram sendo relicitados em 2018 e absorvidos por outros empreendedores, entre os quais o Consórcio Chimarrão. Somente esse grupo, que tem a CYMI Construções e Participações como líder, desenvolverá estruturas de transmissão no Rio Grande do Sul estimadas em R$ 2,4 bilhões.
A imposição de outro cronograma para os projetos, devido à necessidade de ofertá-los novamente, fez com que nos últimos anos o Rio Grande do Sul tivesse dificuldade de colocar novas usinas em operação por não ter meios de escoar essa geração. No entanto, com a retomada dessas obras de transmissão, o Estado volta a ter condições de disputar leilões de energia que são promovidos pelo governo federal para garantir a expansão da oferta elétrica.
Uma prova disso, é que nesta quinta-feira a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizarão o primeiro leilão de energia nova A-5 (cinco anos para a entrega da geração) de 2021, com uma participação expressiva do Rio Grande do Sul. Foram inscritos no certame 89 empreendimentos a serem desenvolvidos em território gaúcho, sendo 81 eólicos, cinco pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e três usinas a carvão. Os complexos somam uma potência de 4.148 MW (o que representa cerca de 40% da capacidade já instalada no Estado).
No total do País, o leilão registrou o cadastramento de 1.694 projetos, que alcançam 93.859 mil MW de potência instalada (praticamente metade da capacidade de produção de energia elétrica hoje no Brasil). As fontes habilitadas a participar da concorrência são a eólica, solar, recuperação energética de resíduos sólidos urbanos, hidrelétrica e termelétrica (biomassa, carvão mineral nacional e gás natural).
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