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Economia

- Publicada em 29 de Setembro de 2021 às 12:57

Corsan contrata BNDES para assessorar venda de ações na bolsa

Pelo menos R$ 1 bilhão da venda vão para universalização da coleta e tratamento do esgoto

Pelo menos R$ 1 bilhão da venda vão para universalização da coleta e tratamento do esgoto


ARQUIVO CORSAN/DIVULGAÇÃO/JC
Presente em outros processos de venda ou concessão de áreas do Estado, como no Cais Mauá e em estradas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai assessorar a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na caminhada da abertura de capital na bolsa de valores (B3), por meio de Oferta Pública Inicial (IPO) de ações, da sigla em inglês.
Presente em outros processos de venda ou concessão de áreas do Estado, como no Cais Mauá e em estradas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai assessorar a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) na caminhada da abertura de capital na bolsa de valores (B3), por meio de Oferta Pública Inicial (IPO) de ações, da sigla em inglês.
O governo de Eduardo Leite (PSDB) conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa a privatização da estatal, que incluirá a alienação de participação acionária abrindo mão do controle. A lei foi sancionada em 20 de setembro. O Estado deve permanecer como maior detentor de papéis, com 30% do capital. Com isso, manterá a influência em decisões sobre a operação, garante a gestão atual do Palácio Piratini. É o chamado acionista de referência. 
Em nota nesta quarta-feira (29), a direção da Corsan informou que assinou contrato com banco federal. "O BNDES será assessor direto do acionista controlador, o Estado do Rio Grande do Sul, acompanhando todas as etapas necessárias para a execução do processo de IPO e apoiando as tomadas de decisão, com transparência e critérios técnicos", sustenta o comunicado.
Na escolha do BNDES, contou pontos a favor da instituição federal a participação em outros processos de concessão na área de saneamento. "O BNDES assessora os maiores projetos do Brasil no setor e se consolidou como sendo o banco estatal (e talvez mesmo no universo total de bancos) que mais conhece o setor de saneamento", explica a empresa. O pagamento será feito após a venda das ações. 
Uma das primeiras ações, será fornecer metodologia e critérios técnicos objetivos para a seleção das instituições financeiras que coordenarão o IPO, esclareceu a estatal. "A Companhia pretende designar o coordenador líder e demais subscritores da oferta nas próximas semanas", adiantou a empresa.
A direção da companhia confirmou a intenção de "concluir o IPO na primeira semana de fevereiro de 2022". Não há ainda um valor estimado de captação com a venda. Pelo menos R$ 1 bilhão serão destinados a obras e investimentos para universalização do tratamento de água e nível de 90% da coleta e tratamento de esgoto. Essas condições estão previstas no novo Marco Regulatório do Saneamento Básico, com prazo até 2033.
A Corsan estima aportes de R$ 11,1 bilhões para executar o marco. A lei sancionada por Leite prevê que o Estado pode ceder, a título de incentivo, até 63 milhões de ações (cerca de 10% do capital) às cidades atendidas pela Corsan, hoje 317. Os municípios têm 90 dias, desde a publicação da lei, para concluir as assinaturas e garantir o benefício. 
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