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Economia

- Publicada em 17 de Setembro de 2021 às 14:59

Terminais gaúchos terão desempenhos em 2021 impactados pela falta de contêineres

Complexo em Triunfo recebeu prêmio do Ministério de Infraestrutura pela sua boa performance em 2020

Complexo em Triunfo recebeu prêmio do Ministério de Infraestrutura pela sua boa performance em 2020


Portos RS/Divulgação
Jefferson Klein
Com a proximidade do final de 2021, já é possível prever que a baixa oferta de contêineres para os portos brasileiros afetará as performances deste ano dos dois terminais gaúchos que trabalham com cargas conteinerizadas, os Tecons Santa Clara (em Triunfo) e Rio Grande. A carência desses equipamentos logísticos está sendo ocasionada devido ao deslocamento deles para mercados que se encontram hoje mais aquecidos, como Europa, Ásia e Estados Unidos.
Com a proximidade do final de 2021, já é possível prever que a baixa oferta de contêineres para os portos brasileiros afetará as performances deste ano dos dois terminais gaúchos que trabalham com cargas conteinerizadas, os Tecons Santa Clara (em Triunfo) e Rio Grande. A carência desses equipamentos logísticos está sendo ocasionada devido ao deslocamento deles para mercados que se encontram hoje mais aquecidos, como Europa, Ásia e Estados Unidos.
O diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, prefere não estimar um percentual de retração no complexo rio-grandino, mas admite que deverá ocorrer uma diminuição neste ano, por causa da falta de contêineres. Já no terminal Santa Clara o dirigente calcula que a movimentação pode reduzir até acima de 15%. Em 2020, enquanto o terminal na Metade Sul do Estado trabalhou com 675.227 TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés), a estrutura na região Metropolitana atingiu perto de 48 mil TEUs.
Os dois complexos atuam de forma integrada, mercadorias que chegam ao Tecon Rio Grande podem alcançar a região Metropolitana, até o Santa Clara, pela hidrovia, assim como itens que saem do Rio Grande do Sul podem fazer o caminho inverso. Entre as cargas movimentadas pelos empreendimentos estão frango, madeira, resinas, entre outras.
O terminal Santa Clara é a única estrutura no País que movimenta contêineres pela hidrovia interior de um estado. Bertinetti ressalta que o transporte fluvial contribui para diminuir acidentes e as emissões de gases que provocam o efeito estufa, na medida que possibilita reduzir o número de caminhões que circulam pelas rodovias, que seriam a alternativa para o deslocamento das cargas. “São 25 mil carretas que a gente tira das estradas por ano”, diz o executivo.
Atualmente, estão operando com as cargas que chegam ou deixam o terminal Santa Clara duas barcaças, das navegações Guarita e Aliança. Neste mês de setembro, o complexo de Triunfo, pelo seu bom desempenho em 2020, foi um dos agentes do setor portuário que recebeu o Prêmio Portos + Brasil, criado pelo Ministério da Infraestrutura.
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