Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

TRANSPORTES

- Publicada em 09 de Setembro de 2021 às 11:30

Apesar de rodovias bloqueadas, entidades negam risco de desabastecimento

Agas garante que paralisações não causam faltas significativas nos supermercados

Agas garante que paralisações não causam faltas significativas nos supermercados


MARCELO G. RIBEIRO/arquivo/JC
Mesmo com os pontos de bloqueios em rodovias estaduais e federais realizados por caminhoneiros, tanto no Rio Grande do Sul quanto em outros estados, desde as manifestações favoráveis ao governo federal no feriado de 7 de setembro, não há risco de desabastecimento. A avaliação é das entidades que representam os postos de combustíveis, supermercados e da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa), levando em conta a situação da manhã desta quinta-feira (9).
Mesmo com os pontos de bloqueios em rodovias estaduais e federais realizados por caminhoneiros, tanto no Rio Grande do Sul quanto em outros estados, desde as manifestações favoráveis ao governo federal no feriado de 7 de setembro, não há risco de desabastecimento. A avaliação é das entidades que representam os postos de combustíveis, supermercados e da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa), levando em conta a situação da manhã desta quinta-feira (9).
Segundo o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, a manifestação dos caminhoneiros não tem afetado o estoque dos supermercadistas e não há riscos de falta de produtos. Além disso, não há registro de aumento do movimento de clientes em razão do temor com as paralisações. “Há apenas alguns hortifrutis, frutas e carnes vindas de fora do Estado, que estão retidos, mas que podem ser substituídos por alternativas locais. Da forma que está, não há nenhum risco”, garante.
Na Ceasa, a avaliação é semelhante e não causa preocupação. “Está tudo normal e não há risco de desabastecimento. As ameaças não se confirmaram”, aponta o presidente Ailton Machado.
Já em relação aos combustíveis, embora haja aumento da procura nos postos, o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal'Aqua, garante que não haverá falta. “Diferentemente de 2018, durante a greve, hoje, não temos as saídas das distribuidoras bloqueadas. Pode, eventualmente, faltar alguma variedade em algum posto devido à alta demanda ou atrasar por causa de um bloqueio, mas são situações pontuais e contornáveis, tanto que as distribuidoras estão trabalhando a pleno para atender a demanda. É preciso ter tranquilidade e não correr para os postos porque não há nenhum risco.”

Entenda a situação

Os bloqueios em rodovias estaduais e federais do País tiveram início após manifestações de apoio ao presidente da República, Jair Bolsonaro, no feriado de 7 de setembro. Nesta quinta-feira (9), segundo o Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal, ao todo, havia trechos com fluxo total ou parcialmente interrompidos em 15 estados. Em todos, as polícias atuam para negociar a liberação.
 
Ainda nesta manhã, um áudio com a voz de Bolsonaro circulou, a mensagem fazia um apelo pelo fim dos bloqueios. A veracidade do material foi confirmada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.