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Economia

- Publicada em 30 de Agosto de 2021 às 13:04

Santana do Livramento e Quaraí apresentam potencial para exploração de ametistas

A venda das pedras no Rio Grande do Sul movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano

A venda das pedras no Rio Grande do Sul movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano


MAURO SCHAEFER/ARQUIVO/JC
Cristine Pires
As cidades de Santana do Livramento e Quaraí e outras poderão ter uma nova e importante fonte de renda que deve gerar recursos para a na Fronteira Sudoeste e para o Estado. É o que aponta o Projeto Modelo Prospectivo para Ametista e Ágata na Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul, apresentado nesta segunda-feira (30) por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil – CPRM, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
As cidades de Santana do Livramento e Quaraí e outras poderão ter uma nova e importante fonte de renda que deve gerar recursos para a na Fronteira Sudoeste e para o Estado. É o que aponta o Projeto Modelo Prospectivo para Ametista e Ágata na Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul, apresentado nesta segunda-feira (30) por pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil – CPRM, empresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia.
Em live transmita direto do Geo Museu, em Gramado, os especialistas apresentaram os resultados de estudo de prospecção, que teve como base a visitação a jazidas de gemas nas cidades vizinhas uruguaias do distrito geológico Los Catalanes, onde a exploração de ametistas apresenta bons resultados. “Do lado brasileiro, identificamos que o maior potencial está em Santana do Livramento, mas Quaraí, por estar mais próxima do Uruguai, certamente irá se beneficiar também”, afirma a pesquisadora Magda Bergmann, geóloga gaúcha responsável pelo projeto, em entrevista ao Jornal do Comércio.
A tendência, diz Magda, é que as gemas de ametista retiradas de solo gaúcho tenham as mesmas características das encontradas no Uruguai, que apresentam cristais menores e a cor de um azul mais forte, diferente das que são exploradas em Ametista do Sul, tradicional produtora da pedra no Estado. O que falta para que a região Sudoeste seja explorada, segundo Magda, é que os minérios prossigam um pouco mais nas escavações que já são feitas ali para retirada de ágatas. “Seria necessário cavar mais um ou dos metros além dos quatro metros necessários para encontrar as ágatas”, explica.
O problema, segundo ela, é que a ametista encontra-se encravada em lajes duras, o que necessita de um processo um pouco diferente daquele utilizado para as ágatas, com a necessidade de uso de explosivos, por exemplo. Como os processos mais morosos para exploração já foram cumpridos nas jazidas que exploram as ágatas no local – aqueles que envolvem as licenças para exploração -, Magda estima que no prazo médio de até um ano e meio a extração de ametistas já possa trazer resultado comercial aos mineradores.
O CPRM cita o exemplo do potencial financeiro da atividade com base nos resultados que a venda das pedras tem para o Rio Grande do Sul: o setor movimenta cerca de R$ 500 milhões por ano para a economia gaúcha. Em Soledade, a indústria representa 50% da economia, número que é ainda maior na cidade de Ametista do Sul, onde corresponde a 70% da atividade econômica.
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