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Economia

- Publicada em 06 de Agosto de 2021 às 16:16

Expansão da planta de celulose da CMPC em Guaíba será concluída no final de 2023

Fábrica de celulose no Estado vai aumentar a sua capacidade produtiva em 350 mil toneladas ao ano

Fábrica de celulose no Estado vai aumentar a sua capacidade produtiva em 350 mil toneladas ao ano


CMPC/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Com início previsto para setembro, as obras de ampliação e modernização da planta de celulose da CMPC em Guaíba levarão 26 meses para serem concretizadas, com previsão de serem concluídas no último trimestre de 2023. O projeto, batizado de BioCMPC, absorverá um investimento de US$ 530 milhões (aproximadamente R$ 2,75 bilhões) e possibilitará o aumento da capacidade produtiva do complexo em 350 mil toneladas anuais.
Com início previsto para setembro, as obras de ampliação e modernização da planta de celulose da CMPC em Guaíba levarão 26 meses para serem concretizadas, com previsão de serem concluídas no último trimestre de 2023. O projeto, batizado de BioCMPC, absorverá um investimento de US$ 530 milhões (aproximadamente R$ 2,75 bilhões) e possibilitará o aumento da capacidade produtiva do complexo em 350 mil toneladas anuais.
O atual potencial da fábrica é de até cerca de 2 milhões de toneladas anuais de celulose e papel e vem registrando ultimamente um elevado índice de ocupação. O presidente global das empresas CMPC, Francisco Ruiz-Tagle, ressalta que a nova iniciativa é um importante passo do grupo chileno no Brasil. “Não se trata somente de um aumento produtivo, mas também da melhoria na sustentabilidade social e ambiental”, reforça. O projeto é composto por um conjunto de 31 ações que envolvem aprimoramentos na gestão e controles ambientais e na modernização operacional.
Uma das ações será a instalação de uma nova caldeira alimentada com biomassa (lignina), que possibilitará a substituição do equipamento que utiliza carvão na planta e, com isso, permitirá a redução de 60% dos gases de efeito estufa provocados pela unidade. Também está prevista a ampliação do sistema de monitoramento contínuo de resíduos, da coleta de gases de odoro diluídos e a instalação de uma nova estação de monitoramento da qualidade do ar. A empresa ainda implantará um novo centro de controle ambiental.
Outro ponto importante com a obra são os empregos a serem desencadeados no processo. O diretor-geral da CMPC no Brasil, Mauricio Harger, adianta que serão criados 7.530 postos de trabalho diretos e indiretos e induzidos na economia, durante a ampliação. A meta do grupo é fazer cerca de 50% das contratações com empresas locais. O dirigente acrescenta que, após concluída a expansão, o empreendimento também significará mais ocupações. Pois, com o incremento da produção, haverá reflexo para toda a cadeia de silvicultura e no transporte da madeira (matéria-prima) e da celulose. Hoje, a atividade da CMPC no Rio Grande do Sul implica cerca de 6 mil empregos diretos e indiretos, sendo 2,3 mil na unidade industrial e o restante nas atividades florestais.
Harger cita ainda que, no período do projeto de ampliação, a geração de tributos municipais, estaduais e federais é estimada pela empresa em R$ 350 milhões. Os executivos do grupo, durante o detalhamento do empreendimento BioCMPC a jornalistas, foram questionados sobre a possibilidade da construção de uma nova planta de celulose no Estado, algo que há muito tempo é discutido no setor de celulose.
Conforme Ruiz-Tagle, hoje a companhia não teria base florestal suficiente para alimentar outro complexo e o foco está no aprimoramento da unidade de Guaíba. “Não estamos concentrados neste minuto em uma nova linha”, frisa. Em 2015, a empresa já havia expandido suas operações com uma segunda linha de produção de celulose na fábrica guaibense. O investimento de R$ 5 bilhões aumentou em mais de três vezes a capacidade produtiva da planta industrial. Para ir adiante com o plano do BioCMPC, Ruiz-Tagle comenta que ainda não foi definido como será feito o financiamento da iniciativa, contudo destaca que não será essencial recorrer ao mercado para captar esses recursos.
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