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Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2021 às 16:10

Consumo de energia no Rio Grande do Sul cresce 2,9% no primeiro semestre

No País, incremento do uso da eletricidade foi na ordem de 7,6%

No País, incremento do uso da eletricidade foi na ordem de 7,6%


CGT Eletrosul/divulgação/jc
Jefferson Klein
Indicativo da recuperação da economia brasileira e gaúcha, o consumo de energia registrou aumento no País e no Estado. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Brasil consumiu 65.034 MW médios no primeiro semestre de 2021, resultado 7,6% maior do que o registrado em igual período do ano passado. Já o Rio Grande do Sul também apresentou evolução, porém mais tímida, de 2,9%.
Indicativo da recuperação da economia brasileira e gaúcha, o consumo de energia registrou aumento no País e no Estado. Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Brasil consumiu 65.034 MW médios no primeiro semestre de 2021, resultado 7,6% maior do que o registrado em igual período do ano passado. Já o Rio Grande do Sul também apresentou evolução, porém mais tímida, de 2,9%.
Particularmente no caso do Estado, o consumo foi alavancado pelo ambiente de contratação livre (ACL), formado por grandes consumidores (como o setor industrial), que podem escolher de quem adquirir a energia. Esse segmento teve alta de 22,2%. Já o ambiente de contratação regulada (ACR), que é o chamado mercado cativo, no qual o cliente (como o residencial) é atendido pela distribuidora, teve uma queda de 3,8%.
Em ranking elaborado pela CCEE sobre o consumo de energia no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo espaço de tempo em 2020, o Rio Grande do Sul ficou na 20ª posição e teve uma elevação superior apenas a Mato Grosso, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre (esses dois últimos registraram, inclusive, retração). Já os estados que mais demandaram eletricidade no Sistema Interligado Nacional (SIN) foram Ceará (11,6%), Pará (10,3%), Espírito Santo (9,9%), Santa Catarina (9,9%) e São Paulo (9,6%). Roraima ficou fora da análise por ser um estado que não está conectado ao sistema interligado.
No caso do Rio Grande do Sul, o diretor da Siclo Consultoria em Energia Plinio Milano analisa que quem teve quedas menores de consumo durante a fase inicial da crise com o coronavírus terá crescimentos mais contidos neste momento, pois a base de comparação não será tão baixa. “Os gaúchos, como ainda têm uma característica muito forte de atividades rurais e indústrias ligadas a isso, esses segmentos caíram menos (o consumo elétrico) e alguns nem caíram, o que faz com que não aumente tanto agora”, aponta o diretor da Siclo. Ou seja, o crescimento agora é menor, pois a queda também foi.
Milano destaca que o aumento do consumo de energia em geral reflete a retomada da atividade econômica no Brasil, principalmente, no setor comercial. Ele frisa que a indústria, analisando os seus diversos segmentos, durante os episódios mais difíceis da pandemia, reduziu o seu consumo, mas menos do que o comércio, que sofreu diretamente com os lockdowns. Para o consultor, se não houver retrocessos quanto ao combate da Covid-19, a perspectiva é que o consumo de energia registre elevações constantes nos próximos meses.
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