Os deputados estaduais aprovaram, em uma sessão extraordinária na noite de terça-feira (13), a Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2022, que define as prioridades do Executivo na formulação do orçamento para o ano que vem. No plenário da Assembleia Legislativa, o projeto proposto pelo governo Eduardo Leite (PSDB) recebeu 41 votos favoráveis e oito contrários. Essa é a terceira LDO apresentada pelo governo Leite e trabalha com um déficit orçamentário de cerca de R$ 3,48 bilhões.
Além do déficit projetado para o próximo ano, o texto projeta resultados negativos até 2024. Os déficits nominais para o período de 2022 a 2024 são de R$ 3,48 bilhões, R$ 3,21 bilhões e R$ 1,80 bilhões, respectivamente - equivalentes a 0,66%, 0,58% e 0,31% do PIB do Rio Grande do Sul. Em relação à Receita Corrente Líquida, os resultados nominais (deficitários) correspondem a 8,01% (2022), 7,02% (2023) e 3,76% (2024).
A LDO também renovou o acordo entre os poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, além dos órgãos autônomos, que tem contingenciado recursos em conjunto. Os orçamentos serão corrigidos, no máximo, pela inflação dos últimos 12 meses - 3,75% pelo IPCA.