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Economia

- Publicada em 14 de Julho de 2021 às 19:03

Novo presidente da CEEE-D confirma que distribuidora passará a pagar em dia ICMS

Maurício Velloso destaca relevância da marca da concessionária

Maurício Velloso destaca relevância da marca da concessionária


Equatorial/Divulgação/JC
Jefferson Klein
Além da perspectiva de melhora no serviço, uma das justificavas dadas pelo governo gaúcho para alienar a CEEE-D foi o fato de que a concessionária, sob regime estatal, sempre atrasava o pagamento do ICMS devido. Segundo o novo presidente da distribuidora, o engenheiro eletricista Maurício Velloso, essa situação passa a ser algo do passado já neste mês de julho. O dirigente também ressalta que a definição de manter a marca CEEE passou pela força da identidade da companhia de 78 anos.
Além da perspectiva de melhora no serviço, uma das justificavas dadas pelo governo gaúcho para alienar a CEEE-D foi o fato de que a concessionária, sob regime estatal, sempre atrasava o pagamento do ICMS devido. Segundo o novo presidente da distribuidora, o engenheiro eletricista Maurício Velloso, essa situação passa a ser algo do passado já neste mês de julho. O dirigente também ressalta que a definição de manter a marca CEEE passou pela força da identidade da companhia de 78 anos.
Jornal do Comércio (JC) - Uma das afirmações feitas no processo de privatização da CEEE-D é que a companhia passaria a pagar em dia o ICMS (que significa uma arrecadação entre R$ 100 milhões a R$ 120 milhões ao mês). Essa meta será cumprida?
Maurício Velloso - O ICMS deste mês (julho) a gente já vai garantir o pagamento em dia. Isso é algo que a gente faz (com outras empresas do grupo) e vai se fazer também aqui no Rio Grande do Sul.
JC - Por que a Equatorial decidiu por manter a marca CEEE, nesse primeiro momento?
Velloso - Nós temos uma característica no grupo que é de respeitar a cultura local e as percepções de mercado. A gente não chega derrubando portas e paredes, a gente chega ouvindo e escutando. Sabemos que a marca CEEE é forte, de uma empresa de 78 anos. É claro que a Equatorial tem uma marca padrão e já associamos a CEEE ao grupo, mas não temos pressa ou necessidade urgente de fazer uma mudança.
JC - O senhor comentou que a efetivação de um Plano de Demissão Voluntária (PDV) é uma opção avaliada. Quando essa ação seria adotada?
Velloso - Temos o nosso planejamento, mas, dentro das nossas premissas, está a de entrar na companhia, conhecer a força de trabalho. Precisamos conhecer as pessoas e entender o momento de vida de cada uma delas para que se possa costurar e desenhar um plano mais adequado para esse momento que a CEEE vive. A gente fez isso no Piauí, fez isso em Alagoas e com certeza faremos isso aqui, mas no momento certo.
JC - Mas, o PDV poderia ser implementado neste segundo semestre ainda?
Velloso - Não vou dizer que não é neste segundo semestre, vai depender das avaliações e do momento de cada colaborador. A gente é muito prudente com esse tema, tratamos as pessoas com muito zelo, com respeito, esse é um padrão da Equatorial.
JC - Quanto tempo para enquadrar a companhia nos indicadores de qualidade estabelecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)?
Velloso - Quando estudamos a empresa, conseguimos um pouco mais de detalhes das informações, mas vamos conhecer mesmo a operação agora, inclusive com o time da CEEE, para ver onde temos oportunidades de melhorias rápidas no DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor). O que podemos falar é o seguinte: nos primeiros doze meses em Alagoas reduzimos o DEC em 50%.
JC - A sede da CEEE (na Av. Joaquim Porto Villanova, em Porto Alegre) não foi incluída nos ativos arrematados pela Equatorial. A partir de qual local o grupo exercerá o comando da concessionária?
Velloso - Vamos operar da sede. O processo licitatório prevê um processo de aluguel, estamos alugando a sede. Já estamos operando dali e, pelo menos, por um período de um ano, vamos continuar ali. Durante esse período, vamos avaliar o melhor posicionamento.
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