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Economia

- Publicada em 13 de Julho de 2021 às 09:47

Setor de serviços tem alta de 1,2% em maio, revela IBGE

Com o desempenho, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia

Com o desempenho, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia


LUIZA PRADO/JC
O volume do setor de serviços no país avançou 1,2% em maio, na comparação com abril. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o desempenho, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia, já que se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020.
O volume do setor de serviços no país avançou 1,2% em maio, na comparação com abril. O resultado foi divulgado nesta terça-feira (13) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Com o desempenho, o setor de serviços volta a ultrapassar o nível pré-pandemia, já que se encontra 0,2% acima do patamar de fevereiro de 2020.
Em relação a maio de 2020, houve alta de 23%. No quinto mês do ano passado, o setor sofria os impactos da fase inicial da pandemia. O avanço na taxa no Brasil foi acompanhado por 26 das 27 Unidades da Federação. A principal contribuição veio de São Paulo (24,6%), seguido por Rio de Janeiro (18,3%), Minas Gerais (26,9%), Rio Grande do Sul (21,2%), Santa Catarina (23,9%), Bahia (28,9%), Distrito federal (27,0%) e Paraná (13,4%).
A prestação de serviços foi atingida em cheio pela Covid-19 porque reúne atividades que dependem da circulação de clientes. Entre elas, estão operações de hotéis, bares, restaurantes e eventos.
Após despencar no começo da crise sanitária, o setor ensaiou retomada ao longo de 2020. No entanto, deu sinais de perda de fôlego com a redução de estímulos à economia e o avanço da Covid-19 na largada de 2021. Conforme o IBGE, o volume de serviços acumulou baixa 2,2% em 12 meses até maio. Nos primeiros cinco meses de 2021, houve elevação de 7,3%.
Em maio, o menor nível de restrições a atividades beneficiou o setor. Mas, segundo analistas, a recuperação mais consistente dos negócios ainda depende do avanço da vacinação contra a Covid-19. A imunização é considerada peça necessária para permitir a volta segura de atividades e elevar a confiança de consumidores.
A inflação e o desemprego em alta, por outro lado, desafiam a recuperação de serviços. Neste mês, o IBGE também divulgou o balanço de outros dois indicadores setoriais: produção industrial e vendas do comércio. Conforme o instituto, tanto a produção das fábricas quanto as vendas do varejo cresceram 1,4% em maio, frente a abril.

Atividades turísticas

Em maio de 2021, o índice de atividades turísticas subiu 18,2% frente ao mês anterior, segunda taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 23,3%. Regionalmente, todas as 12 UFs pesquisadas acompanharam este movimento de expansão nacional.
A contribuição positiva mais relevante ficou com São Paulo (30,3%), seguido por Rio de Janeiro (18,5%), Bahia (52,6%), Minas Gerais (34,3%), Rio Grande do Sul (46,9%) e Distrito Federal (49,3%). Frente a maio de 2020, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 102,2%, após também ter avançado 72,5% em abril, quando interrompeu treze taxas negativas seguidas.
O índice foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas de transporte aéreo; restaurantes; hotéis; rodoviário coletivo de passageiros; locação de automóveis; e serviços de bufê. Todas as 12 unidades da Federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (84,8%) e Rio de Janeiro (90,7%), seguidos por Minas Gerais (80,5%), Bahia (200,3%), Pernambuco (158,8%) e Rio Grande do Sul (143,5%).
Folhapress
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