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Economia

- Publicada em 09 de Julho de 2021 às 14:54

Bolsas da Europa fecham em alta de mais de 1% e apagam perdas do pregão anterior

Impactos da variante Delta e dúvidas sonbre a recuperação econômica mundial geram dúvidas

Impactos da variante Delta e dúvidas sonbre a recuperação econômica mundial geram dúvidas


DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
As bolsas da Europa reverteram as perdas dessa quinta-feira (8) ao fechar com altas superiores a 1% na sessão desta sexta-feira (9), puxadas principalmente por ações ligadas a commodities, na esteira da valorização das matérias primas.
As bolsas da Europa reverteram as perdas dessa quinta-feira (8) ao fechar com altas superiores a 1% na sessão desta sexta-feira (9), puxadas principalmente por ações ligadas a commodities, na esteira da valorização das matérias primas.
As dúvidas em torno da variante delta do coronavírus e seus possíveis impactos sobre a recuperação econômica mundial, entretanto, seguem no radar do mercado, que ainda acompanhou, sem grandes reações, a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE) e o encontro do G20, na Itália.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 1,34%, aos 457,67 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou na máxima intraday, com avanço de 1,30%, aos 7121,88 pontos, tendo as ações de BHP Billiton (+4,34%), Anglo American (+4,27%) e Rio Tinto (+4,09%) entre as cinco maiores altas do pregão. Desempenho semelhante tiveram as ações da ArcelorMitall (+5,39%), que puxaram a alta de 2,07% do índice CAC 40, da Bolsa de Paris, que fechou aos 6529,42 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX também fechou na máxima do dia, em alta de 1,73%, aos 15687,93 pontos, com destaque para as montadoras. No dia em que se debate no G20 medidas para alcançar a meta de emissão zero de carbono, as ações da Volkswagen saltaram mais de 6%, acompanhadas por BMW (+3,85%) e Daimler (+3,03%).
Em discurso durante a reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, reforçou a necessidade das 20 maiores economias do mundo de avançarem com os planos para redução de emissões de carbono, concentrando esforços e recursos para se atingir as metas do Acordo de Paris.
A pandemia de coronavírus, que ontem derrubou os mercados acionários ao redor do mundo, também esteve no centro das discussões. O presidente do Banco Mundial, David Malpass, voltou a pedir ao G20 que dê mais suporte às economias mais pobres, compartilhando vacinas, mas também integrando políticas fiscais a metas climáticas e de desenvolvimento.
Em relatório enviado a clientes, o Danske Bank destaca estudos que apontam eficácia das vacinas contra a variante delta do coronavírus, rompendo o vínculo histórico entre o aumento de novos casos e as hospitalizações.
Na ata de sua última reunião de política monetária, divulgada hoje, o BCE enfatizou o avanço da vacinação do bloco e voltou a classificar como "temporários" os fatores que ainda devem pressionar mais a inflação na região. Para o Commerzbank, divergências entre os membros da instituição devem dificultar um consenso sobre a redução de seu programa de compra de ativos.
Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB subiu 1,67%, aos 25051,82 pontos, enquanto em Madri o Ibex 35 teve alta de 1,46%, aos 8776,60, e o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 0,46% aos 5173,04 pontos.
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