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Economia

- Publicada em 07 de Julho de 2021 às 19:21

Grêmio diz que Zaffari tem interesse em área do Estádio Olímpico

Terreno do Olímpico pode abrigar torres imobiliárias ou ser repassado a outros empreendedores

Terreno do Olímpico pode abrigar torres imobiliárias ou ser repassado a outros empreendedores


MARIANA ALVES/JC
Fernanda Crancio
Atualizada às 16h25min desta terça-feira (8)
Atualizada às 16h25min desta terça-feira (8)
O Grêmio afirmou que o Zaffari é um dos grupos empresariais com interesse na área onde fica o Estádio Olímpico, no bairro Azenha, em Porto Alegre. Os imóveis que integram a área ainda estão no nome do clube e fazem parte do acordo com a construtora OAS, que assumiria o patrimônio como contrapartida da obra da Arena do Grêmio, novo templo do Tricolor.  
A companhia de supermercados e shopping centers poderia ficar com parte do conjunto de imóveis. "O Zaffari manifestou desde sempre o interesse na área e tem projeto para quando for possível negociarmos. Mas isso vai longe, não há nada no horizonte que nos defina um prazo", afirma o diretor jurídico do Grêmio, Nestor Hein. O dirigente também garante que é falsa a informação de que, em 100 dias, o Olímpico pode ser liberado. "Enquanto isso, não podemos nem pensar em negociar nada", reforça Hein.
A negociação depende do desfecho do acordo judicial que repassará a gestão da Arena do Grêmio ao Tricolor, liberando em troca o Estádio Olímpico para a construtora OAS. Hein também observou que há mais grupos empresariais que já demonstraram interesse no terreno.
O Grêmio esclarece, no entanto,  que o Zaffari nunca manifestou à direção do Grêmio o interesse pela área do Olímpico, embora haja informalmente informação de que o grupo estaria se articulando nesse sentido. De qualquer forma, como acrescenta Hein, só há possibilidade de andamento da questão quando o imbróglio em torno da gestão da Arena avançar.
Oficialmente, a empresa supermercadista não confirma qualquer tratativa e destacou, por meio de nota, "que não está negociando a compra de parte do terreno do antigo estádio Olímpico".
No final de 2020 havia sido celebrado o acordo preliminar para deslanchar as obras do entorno da Arena e preparar as condições para a antecipação da gestão do estádio para o Tricolor. Em 9 de abril deste ano, foi finalmente firmado judicialmente o termo que permitiu a retomada das contrapartidas no entorno, suspensas em 2015, em razão do processo de recuperação judicial da OAS.
O acordo prevê que as melhorias na região do bairro Humaitá sejam encerradas em outubro deste ano. A partir daí, o clube assumiria a gestão do estádio e repassaria o Olímpico à OAS, permitindo futuras articulações em torno do terreno da Azenha. No entanto, a transferência depende da conclusão das melhorias na área da atual sede do time.
No projeto desenvolvido pela OAS e construtora Karagounis, a área do Olímpico deverá receber torres imobiliárias, mas há a possibilidade de venda do terreno a outros empreendedores. "Abrimos as negociações para tentar obter a administração da Arena, e nisso é natural que haja interesse de grupos em adquirir a área do Olímpico", pontua Hein.
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