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Economia

- Publicada em 07 de Julho de 2021 às 15:16

Sulgás avaliará repasse do aumento do preço do gás natural feito pela Petrobras

Incremento nas tarifas vale a partir desta quarta-feira (20)

Incremento nas tarifas vale a partir desta quarta-feira (20)


Janine Pontes / Divulgação Sulgás/JC
Jefferson Klein
A Petrobras já confirmou para 1º de agosto o reajuste de 7% (em Reais por metro cúbico) do gás natural que fornece para as concessionárias regionais. No caso da distribuidora gaúcha, a Sulgás, a empresa adianta, através de nota, que “o contrato de concessão prevê o repasse integral ao mercado do custo de aquisição do gás. Sendo assim, após a implementação do reajuste por parte da Petrobras, a Sulgás avaliará o repasse do mesmo na proporção necessária para reposição dos custos de aquisição do gás natural”.
A Petrobras já confirmou para 1º de agosto o reajuste de 7% (em Reais por metro cúbico) do gás natural que fornece para as concessionárias regionais. No caso da distribuidora gaúcha, a Sulgás, a empresa adianta, através de nota, que “o contrato de concessão prevê o repasse integral ao mercado do custo de aquisição do gás. Sendo assim, após a implementação do reajuste por parte da Petrobras, a Sulgás avaliará o repasse do mesmo na proporção necessária para reposição dos custos de aquisição do gás natural”.
Ainda de acordo com a companhia estadual, os percentuais de reajuste podem variar em função do segmento atendido e do prazo necessário para autorização junto ao órgão concedente. O último reajuste da Sulgás ocorreu no dia 15 de abril. Na ocasião, para o setor industrial, o aumento variou entre 16,21% e 23,41%, conforme a faixa de consumo. No comercial, o incremento foi de 10,98% a 15,12%, enquanto que para o residencial ficou entre 8,56% a 11,96%. Já o Gás Natural Veicular (GNV) teve uma elevação de R$ 0,3720/m³ (sem impostos) sobre o valor praticado aos postos de combustíveis.
O presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes no Rio Grande do Sul (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua, argumenta que todo aumento de preços preocupa e acaba baixando consumo. O dirigente destaca que o GNV continuará competitivo em relação aos outros combustíveis, como o etanol e a gasolina. “Mas, é preciso ter uma visão de logo prazo”, defende. Dal’Aqua salienta que um custo mais elevado pode inibir a instalação de equipamentos de GNV pelos postos e também os motoristas a converterem os veículos para essa opção. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de 27 de junho a 3 de julho, o preço médio do metro cúbico de GNV nos postos de Porto Alegre era de R$ 4,39.
Por parte da Petrobras, antes desse reajuste previsto para 1º de agosto, a empresa tinha elevado, no dia 1º de maio, em 39% o valor cobrado pelo gás natural enviado para as distribuidoras. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais e estão vinculadas à cotação do petróleo e à taxa de câmbio. A respeito desse próximo incremento, a Petrobras informou que o percentual de 7% estipulado levou em conta a alta de 13% do petróleo, no período entre abril e junho, e a valorização de cerca de 4% do Real em relação ao dólar.
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