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Economia

- Publicada em 07 de Julho de 2021 às 14:30

Bolsas da Europa fecham na maioria em alta, após UE elevar previsão de PIB

Previsão de crescimento mais forte do PIB da zona do euro animou o mercado nesta quarta

Previsão de crescimento mais forte do PIB da zona do euro animou o mercado nesta quarta


DANIEL MARENCO/FOLHAPRESS/JC
Agência Estado
As bolsas de valores na Europa, em sua maioria, fecharam em alta nesta quarta-feira (7). Com a nova previsão da Comissão Europeia para um crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, os mercados da região recuperaram o fôlego após as quedas da véspera.
As bolsas de valores na Europa, em sua maioria, fecharam em alta nesta quarta-feira (7). Com a nova previsão da Comissão Europeia para um crescimento mais forte do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, os mercados da região recuperaram o fôlego após as quedas da véspera.
Acionistas aguardavam ainda a divulgação da ata da reunião de política monetária mais recente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), após o fim do pregão local.
O índice pan-europeu Stoxx 600 avançou 0,78%, aos 459,53 pontos.
O mercado acionário europeu acelerou altas após a Comissão Europeia revisar para cima suas projeções de crescimento do PIB para a zona do euro, divulgadas hoje. O órgão chefiado por Ursula von der Leyen agora prevê um crescimento de 4,8% em 2021 e 4,5% em 2022 para a região. Em maio, a previsão era de altas de 4,3% e 4,4%, respectivamente. De acordo com o comissário da União Europeia (UE) para economia, Paolo Gentiloni, esta foi a maior revisão feita em dez anos.
"O fortalecimento das previsões refletem uma recuperação mais rápida do que o previsto, ao passo que o andamento da vacinação permite uma reabertura veloz", diz o banco americano BBH.
A comissão também revisou para cima sua projeção de inflação ao consumidor da zona do euro de 1,7% para 1,9%, em 2021, e de 1,3% para 1,4%, em 2022. "A revisão mais alta para a inflação incorpora o aumento dos preços da energia e das commodities, os gargalos de produção e escassez de insumos e matérias-primas, que devem se atenuar gradualmente até 2022", afirmam os analistas.
O índice CAC 40, de Paris, avançou 0,31%, a 6.527,72 pontos. Enquanto o FTSE MIB, em Milão, subiu 0,23%, a 25.284,99 pontos, e o PSI 20 de Lisboa, 0,63%, a 5.187,31 pontos.
Mais cedo, a Alemanha divulgou que a produção industrial do país recuou 0,3% em maio ante abril. O movimento foi contrário ao esperado por analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,5%. Ainda assim, o índice DAX, de Frankfurt, registrou um avanço de 1,17%, a 15.692,71 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,71%, a 7.151,02 pontos. Já o Ibex 35, de Madri, cedeu 0,07%, a 8.854,50 pontos. Apesar da fraqueza do mercado espanhol hoje, a Pantheon Macroeconomics considera que a Espanha e a Alemanha devem liderar a recuperação europeia no segundo semestre.
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