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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2021 às 17:42

Ouro fecha em alta, com cautela após dados e recuo nos rendimentos dos Treasuries

Durante a sessão, o ouro chegou a ultrapassar a marca de US$ 1.800 a onça-troy

Durante a sessão, o ouro chegou a ultrapassar a marca de US$ 1.800 a onça-troy


VISUALHUNT.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
O contratos mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira (6) em sessão marcada pela cautela de investidores, especialmente devido à publicação de dados abaixo do esperado por analistas, o que estimulou a busca pelo metal como refúgio. Outro efeito foi o recuo nos rendimentos dos Treasuries, o que tende a beneficiar a commodity. Por outro lado, a valorização do dólar ante pares limitou os ganhos do ouro, uma vez que torna o metal, cotado na moeda americana, mais caro para detentores de outras divisas. O mercado aguarda ainda a publicação amanhã da ata relativa à reunião mais recente do Federal Reserve (Fed).
O contratos mais líquido do ouro fechou em alta nesta terça-feira (6) em sessão marcada pela cautela de investidores, especialmente devido à publicação de dados abaixo do esperado por analistas, o que estimulou a busca pelo metal como refúgio. Outro efeito foi o recuo nos rendimentos dos Treasuries, o que tende a beneficiar a commodity. Por outro lado, a valorização do dólar ante pares limitou os ganhos do ouro, uma vez que torna o metal, cotado na moeda americana, mais caro para detentores de outras divisas. O mercado aguarda ainda a publicação amanhã da ata relativa à reunião mais recente do Federal Reserve (Fed).
O contrato do ouro para agosto fechou em alta de 0,61%, em US$ 1.794,20 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Durante a sessão, o ouro chegou a ultrapassar a marca de US$ 1.800 a onça-troy pela primeira vez desde o meio de junho, lembra o Commerzbank.
Os retornos dos Treasuries caíram à medida que o mercado buscava pela segurança da renda fixa durante a sessão. Essa trajetória se intensificou após o Instituto para Gestão da Oferta (ISM, na sigla em inglês) informar que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços americano caiu 3 pontos abaixo do esperado em junho, a 60,1. Já o PMI composto - que inclui indústria e serviços - dos EUA medido pelo IHS Markit recuou a 63,7 no mesmo mês.
Segundo a Capital Economics, o dado evidencia o impacto da escassez e do aumento de preços na cadeia de suprimentos sobre a recuperação da principal economia mundial. "Embora possamos estar nos aproximando do pico em termos de pressões inflacionárias transitórias, suspeitamos que a escassez persistente e o aumento das pressões cíclicas significarão que o núcleo da inflação permanecerá bem acima da meta de 2% do Federal Reserve (Fed) nos próximos anos", estima a consultoria britânica.
Desta forma, as atenções se voltam para a publicação da ata do Fed amanhã. O ouro esteve sob enorme pressão após esta reunião, já que o BC americano levantou a perspectiva de uma saída antecipada de sua política monetária acomodatícia. "Resta saber se a ata conterá outras notícias de interesse", avalia o Commerzbank. Os dirigentes nas últimas três semanas fizeram vários comentários sobre a redução gradual de estímulos. Na ata, caso contrário, "isso poderia ter um impacto significativo no preço do ouro", projeta o banco alemão.
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