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Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2021 às 15:43

Atividade industrial gaúcha registra três meses consecutivos de queda

IDI-RS divulgado pela Fiergs sofreu um recuo de 3% entre março e maio

IDI-RS divulgado pela Fiergs sofreu um recuo de 3% entre março e maio


LUIZA PRADO/JC
Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Desempenho Industrial gaúcho (IDI-RS), divulgado nessa segunda-feira (5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), registrou queda de 1,6% em maio, na comparação dessazonalizada com abril. O índice acumula baixa de 3% desde março, mas continua acima do nível anterior ao da pandemia, depois da forte expansão que sucedeu o colapso em abril de 2020.
Pelo terceiro mês consecutivo, o Índice de Desempenho Industrial gaúcho (IDI-RS), divulgado nessa segunda-feira (5) pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), registrou queda de 1,6% em maio, na comparação dessazonalizada com abril. O índice acumula baixa de 3% desde março, mas continua acima do nível anterior ao da pandemia, depois da forte expansão que sucedeu o colapso em abril de 2020.
“O resultado confirma um processo de desaceleração no setor, impactado pela escassez e, principalmente, pelo intenso aumento dos custos dos insumos e matérias-primas, pelos efeitos da pandemia e pela redução dos auxílios governamentais”, afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
Segundo a Fiergs, o recuo do IDI-RS em maio foi influenciado especialmente pela queda de 8,3% no faturamento real das empresas, o componente que mais contribui para a redução. As horas trabalhadas na produção (-1,8%) e as compras industriais (-0,9%) também impactaram. Já a utilização da capacidade instalada (UCI) atingiu 81,4% no mês, praticamente o mesmo patamar de abril, 81,2%. Apenas os indicadores de mercado de trabalho aumentaram no período: o emprego, 0,6%, completando um ano de crescimento ininterrupto, e a massa salarial real, 2,4%.
Os resultados anuais seguem favorecidos pela reduzida base de comparação, já que abril de 2020 é o piso da série histórica do IDI-RS, e maio é o segundo menor nível. O IDI-RS cresceu 22,9% na relação entre maio de 2020 e de 2021. Na análise dos cinco primeiros meses de cada ano, a expansão alcançou 17,6%, com destaque, entre os componentes, para as altas expressivas das compras industriais (43,1%), do faturamento real (20,5%) e das horas trabalhadas na produção (19,9%). Os demais componentes, emprego (4,8%) e massa salarial real (2,4%), também mostraram desempenhos positivos no período. Já a UCI teve uma elevação de 7,1 pontos percentuais.
Nos primeiros cinco meses de 2021, comparativamente ao mesmo período do ano passado, apenas o setor de Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com -5,1%, registrou queda entre os 16 setores pesquisados. A atividade industrial gaúcha foi puxada, nesse período, principalmente por máquinas e equipamentos, com uma forte elevação de 37,5%; produtos de metal (32,4%); veículos automotores (23,2%); químicos, derivados de petróleo e biocombustíveis (8,7)%, e alimentos (5,6%).
Mesmo com o recuo do IDI-RS em maio, as expectativas para os próximos meses são positivas. Segundo Gilberto Petry, isso se deve ao retorno gradual das atividades econômicas, à redução do isolamento social, ao avanço da vacinação, e, sobretudo, à conjuntura favorável ao agronegócio, com aumentos dos preços internacionais e a depreciação cambial, impulsionando o segmento metalmecânico e as exportações industriais no RS. Por outro lado, os problemas na cadeia de suprimentos devem continuar sendo o maior entrave para um melhor desempenho da indústria.
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