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Economia

- Publicada em 05 de Julho de 2021 às 15:02

Equatorial assume CEEE-D na quinta, mas oposição tentará impedir ato

Cerimônia para repasse oficial da estatal para iniciativa privada deve ocorrer no Palácio Piratini

Cerimônia para repasse oficial da estatal para iniciativa privada deve ocorrer no Palácio Piratini


CEEE/Divulgação/JC
Jefferson Klein
Está prevista para ocorrer na quinta-feira (8), às 10h, no Palácio Piratini, a cerimônia oficial de repasse da CEEE-D (braço de distribuição de energia da estatal) do governo do Rio Grande do Sul para o grupo Equatorial, vencedor do leilão da empresa, disputado no final de março.
Está prevista para ocorrer na quinta-feira (8), às 10h, no Palácio Piratini, a cerimônia oficial de repasse da CEEE-D (braço de distribuição de energia da estatal) do governo do Rio Grande do Sul para o grupo Equatorial, vencedor do leilão da empresa, disputado no final de março.
No entanto, a Frente Parlamentar pela Preservação da Soberania Energética Nacional ainda busca medidas para impedir que a companhia privada assuma a concessionária gaúcha.
O assessor técnico da Frente Parlamentar e ex-presidente do Grupo CEEE, Gerson Carrion, informa que entre os mais recentes mecanismos que podem evitar o desfecho da privatização está um parecer do Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul. O documento requer a concessão de medida cautelar para determinar que o Executivo estadual suspenda o procedimento de desestatização em razão da omissão em responder questionamentos sobre aspectos essenciais do procedimento.
Carrion enfatiza que é preciso prestar mais esclarecimentos quanto à alienação da estatal. Entre os pontos indagados estão a preservação de direitos previdenciários dos funcionários, a operação envolvendo o ICMS para viabilizar a venda da empresa (na qual o Estado assumiu uma dívida passada bilionária quanto a esse imposto) e também o baixo preço envolvido na negociação da companhia (R$ 100 mil).
“Não é possível fazer essa troca de comando e depois ver essas questões, o Ministério Público de Contas está sendo prudente, pois pode haver fortes indícios de prejuízo ao erário”, sustenta Carrion. Em maio, após uma liminar que barrava a homologação da venda da CEEE-D ter sido revogada, o secretário extraordinário de Parcerias do Estado, Leonardo Busatto, já havia adiantado em reportagem do Jornal do Comércio que a expectativa era de que a Equatorial assumisse a gestão da CEEE-D a partir de julho.
Na ocasião, Busatto comentou também que a perspectiva é que a nova controladora cumpra em dia com a quitação de ICMS no momento que fique responsável pelo comando da distribuidora. Atualmente, a concessionária é onerada entre R$ 100 milhões a R$ 120 milhões mensais devido a esse imposto.
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