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Geral

- Publicada em 13 de Julho de 2021 às 03:32

Escola de idiomas fecha no Bom Fim e prepara nova operação em 2022

Escola popular no bairro Bom Fim deixou a sede onde funcionou por mais de 20 anos

Escola popular no bairro Bom Fim deixou a sede onde funcionou por mais de 20 anos


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A Acele, escola de idiomas popular em Porto Alegre pelos preços mais em conta e pela fila de pais que se formava desde a madrugada para conseguir vaga para os filhos, fechou as portas na avenida Osvaldo Aranha, onde funcionou por 21 anos. Mas, calma. A Associação Comunitária de Ensino de Línguas Estrangeiras continua aberta, agora só pelo canal online, e com uma novidade para 2022.
A Acele, escola de idiomas popular em Porto Alegre pelos preços mais em conta e pela fila de pais que se formava desde a madrugada para conseguir vaga para os filhos, fechou as portas na avenida Osvaldo Aranha, onde funcionou por 21 anos. Mas, calma. A Associação Comunitária de Ensino de Línguas Estrangeiras continua aberta, agora só pelo canal online, e com uma novidade para 2022.
A operação volta a ter turmas presenciais em outro endereço e não muito longe do antigo. A Acele já alugou um andar inteiro em um prédio na esquina da avenida Protásio Alves com a rua Miguel Tostes, no bairro Rio Branco, vizinho ao Bom Fim, onde ficava a antiga sede. 
Novo espaço e com outra mudança que vai impactar os alunos no retorno em sete meses. A nova instalação tem janelas por todos os lados, uma revolução frente ao imóvel na Osvaldo Aranha, que não tinha nenhuma abertura no térreo no número 894.
"Era uma mudança que queríamos fazer há muito tempo e achamos o espaço ideal", resume a presidente da Acele, Leila Orengo. "Encontramos um espaço perfeito, pois a nova sede fica em frente a uma parada de ônibus, perto do HCPA, do Hospital de Pronto Socorro (HPS) e da Ufrgs, onde temos muitos alunos", lista a dirigente.
A expectativa é estrear o espaço em janeiro, com cursos intensivos de verão. "Esperamos abrir as portas para os alunos que querem o presencial."
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Escola ficará no último andar do prédio na esquina da rua Miguel Tostes com avenida Protásio Alves. Fotos: Patrícia Comunello/JC
Na leva de adaptações no pós-pandemia, outra consequência foi bem-vinda: a associação conseguiu negociar o valor do aluguel com os proprietários do novo local para manter a despesa no patamar anterior à crise sanitária, de R$ 10 mil. No ponto antigo, o custo iria subir. 
A economia futura com a locação vai reforçar o caixa para pagar as obras, mobiliários e equipamentos da nova sede, que promete ser bem atrativa, em perfil das salas, áreas comuns e biblioteca. Leila estima que serão investidos mais de R$ 100 mil para deixar o ambiente como a entidade projeta.
A mudança da antiga sede chamou a atenção da vizinhança. Era mais um inquilino da avenida que fechava as portas, situação estampada em diversas placas de aluga-se na região.
A área de educação, e principalmente de cursos como o de idiomas, sofreu restrições ao longo de um ano, alternando curtos espaços para voltar a operar de forma presencial, que só se firmou em maio passado, mas com restrição de número de alunos.
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Futuro espaço tem como atrativo as aberturas e a iluminação, que se contrapõe à antiga sede da Acele 
O novo ponto tem 300 metros quadrados, em vez dos 500 metros quadrados anteriores e se ajusta à nova realidade. Uma pesquisa com os 1,5 mil alunos indicou que 70% querem continuar no sistema remoto, mesmo após estabilizar a situação sanitária. Apenas faixas de crianças e adolescentes e de mais idade, acima de 60 anos, indicaram que desejam - e não veem a hora - voltar a ver os colegas fisicamente.
A associação aposta que será uma nova fase, e comemora que, na crise sanitária, conseguiu manter o número de alunos e também não precisou demitir funcionários. Na verdade, três anos antes antes, a escola vinha perdendo matrículas, que reduziram pela metade do que tinha em 2018, quando 3 mil estudantes frequentavam as turmas de alemão, espanhol, francês e inglês.
A queda é relacionada a impactos da recessão que marcou a economia desde 2015, atravessou 2016, 2017 e 2018, e vinha sinalizando uma recomposição desde 2019. "O desemprego e a queda da renda afetaram as condições de as pessoas se manterem os cursos", indica Leila. 
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Leila (esquerda) e Ana garantem que o ambiente será bem atrativo para os alunos que quiserem voltar ao presencial  
A pandemia foi um teste para os professores. Segundo a coordenadora, Ana Paula Spier Brum, a adaptação ao formato online foi feita em uma semana. A agilidade, diz Ana, foi crucial para evitar a perda de alunos.
A nova sede surgiu pensando na mudança que a pandemia impôs. "Aqui vamos ter janela em todas as salas para receber crianças, adolescentes e idosos poderão usar o novo espaço."
Os valores seguem em formato semestral, a R$ 930,00 para a próxima temporada. "Conseguimos nos manter cobrando valores bem acessíveis para levar o ensino de línguas estrangeiras a todas as classes sociais.
A trajetória da Acele começa em 1999, para dar conta de uma demanda crescente pelas aulas. Antes de surgir como associação, foi um centro de línguas, criado por professores da rede estadual e que funcionava  no Instituto de Educação, cujo prédio está em uma reforma interminável, ao lado do Parque da Redenção e em frente à reitoria da Ufrgs, no campus Centro.
Com a demanda crescente de alunos, o grupo buscou novo espaço e decidiu criar a associação.
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