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Economia

- Publicada em 25 de Junho de 2021 às 17:43

Observatório do Turismo da Serra Gaúcha deve entrar em operação em 2022

Projeto fornecerá dados a interessados em executar ações turísticas nas cidades serranas

Projeto fornecerá dados a interessados em executar ações turísticas nas cidades serranas


TATI FELDENS/DIVULGAÇÃO/JC
Fernanda Crancio
Considerada fundamental para a gestão do turismo estadual, a consolidação do Observatório do Turismo da Serra Gaúcha começa finalmente a sair do papel. A ferramenta, que no ano passado entrou nas demandas prioritárias da Consulta Popular do Corede Serra, e recebeu destinação de R$ 157 mil do governo do Estado, deve entrar em operação no início de 2022, servindo de base de consulta de dados para a elaboração de projetos e ações voltados ao desenvolvimento do setor.
Considerada fundamental para a gestão do turismo estadual, a consolidação do Observatório do Turismo da Serra Gaúcha começa finalmente a sair do papel. A ferramenta, que no ano passado entrou nas demandas prioritárias da Consulta Popular do Corede Serra, e recebeu destinação de R$ 157 mil do governo do Estado, deve entrar em operação no início de 2022, servindo de base de consulta de dados para a elaboração de projetos e ações voltados ao desenvolvimento do setor.
A importância da iniciativa foi debatida em reunião do G30 Serra, grupo que reúne empresários e players do turismo da região, no início da noite de quinta-feira (24). Para os participantes, a proposta se destaca por permitir a formatação de dados atualizados e confiáveis, que poderão ser acessados pelo poder público e iniciativa privada, auxiliando na construção de projetos e na tomada de decisões. "Hoje, empreendedores e governantes têm planejado seus negócios e políticas públicas no escuro, sem informação confiável. E não é pelos fato de os dados não existirem, e sim porque não conseguem acessá-los, organizá-los e traduzi-los. O surgimento do Observatório do Turismo irá mudar este jogo. Por isso, ele é um dos quatro projetos prioritários do G30", aponta Thomas Fontana, coordenador do grupo.
Segundo o professor Michel Bregolin, que coordena o projeto e o curso de Turismo da Universidade de Caxias do Sul (UCS), o Observatório é essencial para solidificar uma ação coletiva de desenvolvimento turístico, permitindo coletar dados, interpretá-los e interagir com o setor como um todo. "É uma iniciativa crucial para avançarmos nas estratégias de desenvolvimento a partir da perspectiva territorial", comenta.
Atualmente, o projeto, em planejamento há mais de um década, está em fase de execução pela UCS, passando por ajustes pontuais, de acordo com as orientações da Secretaria Estadual de Turismo. "É importante destacar que o Obsevatório não é da UCS, que é sua executora, pois ele só vai funcionar com a participação de todos os atores. O observatório é do governo e da sociedade como um todo", aponta Bregolin.
Também está sendo feita a incorporação à proposta original dos municípios que integram a Região Funcional 3, formada pelos Coredes Serra, Hortênsias e Campos de Cima da Serra. Assim, o Observatório terá seu foco voltado a um total de 49 cidades da região serrana.
"O convênio está sendo repactuado, para inclusão das demais cidades, e logo deverá ser liberado, está tudo sendo encaminhado o mais rápido possível. O observatório é de extrema importância para o Estado, foi muito bem planejado, e estamos colocando todo o nosso esforço para liberar os recursos e, quem sabe, até ampliá-los", informa o secretário estadual de Turismo, Ronaldo Santini.
Com a vinculação do projeto aos recursos da Consulta Popular, que deverão ser empenhados em breve, será possível avançar com mais agilidade na implantação efetiva do Observatório, que também busca parceiros da iniciativa privada.
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Segundo Bregolin, a intenção é disponibilizar acesso permanente a painéis de indicadores, avançar na elaboração de boletins e de relatórios personalizados, além de integrar dados a outras fontes ao sistema. Tão logo seja implementada, a estimativa é de que a ferramenta possa passar a disponibilizar seus sistemas, para consultas e uso gratuitos, em cerca de seis meses.
O professor identificou em seus estudos a existência de 285 observatórios em 31 países, sendo 245 com ênfase territorial, como será o da Serra gaúcha, o que reforça a importância do projeto.
"Entendo o Observatório como um dispositivo de gestão de conhecimento, estamos mobilizando a estrutura científica para isso, para que tenhamos um processo permanente de coleta, armazenamento, organização e disponibilidade de dados no âmbito do turismo regional. Assim que o projeto estiver implementado, buscaremos, ainda, novas fontes de recursos. Temos de fazer acontecer e ter adesão do trade", complementa Bregolin.
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