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Economia

- Publicada em 20 de Junho de 2021 às 18:59

Dia das Mães puxa demanda maior por crédito

Em maio passado, varejo teve aumento de 19% sobre resultado de abril

Em maio passado, varejo teve aumento de 19% sobre resultado de abril


/LUIZA PRADO/JC
Impulsionada pelas vendas do Dia das Mães, a busca por crédito no País cresceu 13% em maio, depois de ter caído 11%, em abril. É o que mostra o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). Conforme a Neurotech, o aumento forte das vendas nas lojas de departamento e vestuário devido à data comemorativa deu gás ao indicador. Em 12 meses terminados em maio, o crescimento foi de 52%, puxado pelo avanço de 131% na procura por financiamento no varejo, na mesma base de comparação.
Impulsionada pelas vendas do Dia das Mães, a busca por crédito no País cresceu 13% em maio, depois de ter caído 11%, em abril. É o que mostra o Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC). Conforme a Neurotech, o aumento forte das vendas nas lojas de departamento e vestuário devido à data comemorativa deu gás ao indicador. Em 12 meses terminados em maio, o crescimento foi de 52%, puxado pelo avanço de 131% na procura por financiamento no varejo, na mesma base de comparação.
Apesar da expansão vista em maio, o indicador ainda tem dificuldade de firmar uma tendência, dada a insegurança dos consumidores neste momento de pandemia de Covid-19 no País. Depois de cair 9% em fevereiro, subiu 2% em março, cedeu 11% em abril e teve expansão de 13% em maio. No mês passado, todos os setores registraram crescimento na demanda por crédito em relação a abril. Bancos e financeiras tiveram aumento de 9%, Serviços, de 32% e Varejo, de 19%.
O comportamento do INDC na margem está relacionado a questões sazonais e ao impacto da pandemia, sentido em sua integridade em abril e parte em maio, explica Breno Costa, diretor de Produtos e Sucesso do Cliente da Neurotech. "No entanto, as perdas do início do mês foram compensadas pelo aumento da demanda por conta do Dia das Mães, o que gerou a aceleração das vendas", explica.
Costa afirma que a expectativa de instabilidade do indicador na comparação mensal decorre da insegurança do brasileiro quanto à renda futura, o que implica a queda da confiança do consumidor e, por consequência, na redução do consumo de bens duráveis e semiduráveis. Além desses fatores, a tendência de alta da taxa de juros e do receio de muitas pessoas de optarem pelo isolamento mesmo com o avanço da vacinação limitam a definição de uma tendência para o INDC mensal.
Já na comparação anual, as altas têm sido sucessivas e exponenciais, com destaque para varejo, que disparou 131% em maio frente ao mesmo mês de 2020, puxado pelo segmento Vestuário e Lojas de Departamento. "São ramos que praticamente zeraram em abril do ano passado por conta do início do isolamento imposto pela pandemia, o que justifica os números tão expressivos", diz Costa.
O crescimento na confronto interanual ainda é explicado pelo aprendizado das varejistas, acrescenta Costa. No início da pandemia, em março de 2020, lembra, houve uma interrupção quase que imediata do crédito, que era concedido presencialmente. Essa situação levou alguns meses para que as empresas se adaptassem e criassem formas de conceder crédito online, viabilizado pelas novas tecnologias, explica. Além do destaque do setor varejista, a demanda por crédito no segmento de serviços também avançou de forma expressiva no acumulado de 12 meses até maio, em 133%. meses.
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