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Economia

- Publicada em 17 de Junho de 2021 às 14:28

Futuro da economia mundial passa pela produção do hidrogênio verde

Possibilidades do combustível foram discutidas em reunião-almoço virtual da Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul

Possibilidades do combustível foram discutidas em reunião-almoço virtual da Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul


Jefferson Klein/JC
Jefferson Klein
A maior transição de capital na direção de ESG (do inglês, Environmental, Social and Corporate Governance, que envolve o conceito de meio ambiente, social e de governança responsável) da história do planeta. Assim define os próximos anos para a economia global o general Manager da Siemens Energy Brasil, André Clark, que ressalta que o hidrogênio verde terá um papel fundamental nessa movimentação.
A maior transição de capital na direção de ESG (do inglês, Environmental, Social and Corporate Governance, que envolve o conceito de meio ambiente, social e de governança responsável) da história do planeta. Assim define os próximos anos para a economia global o general Manager da Siemens Energy Brasil, André Clark, que ressalta que o hidrogênio verde terá um papel fundamental nessa movimentação.
O elemento químico é considerado uma importante fonte energética, mas, como ele não ocorre isolado na natureza, um dos processos para sua obtenção é a eletrólise da água (separando o hidrogênio do oxigênio, através da eletricidade). Ao se obter o hidrogênio puro, é possível aproveitá-lo para ações como armazenar e gerar energia por meio de células de combustível (em veículos de pequeno, médio e grande porte, como automóveis e caminhões) e pode servir como insumo para a produção siderúrgica, química, petroquímica, agrícola, alimentícia e de bebidas e para aquecimento de edificações.
Apesar de ser uma das melhores opções para diminuir as emissões de CO2 no planeta, principalmente substituindo os combustíveis fósseis veiculares, o título de “verde” para o hidrogênio produzido depende do tipo de geração de energia utilizada para separá-lo. Se forem usadas fontes renováveis, como a solar e a eólica, maior será a contribuição do processo para o cenário ambiental. O hidrogênio também pode ser alcançado por outras origens, como o gás natural, contudo, nesse caso, ele é considerado como “cinza”.
Para Clark, o fato do Brasil ter uma ampla capacidade de geração elétrica através de recursos renováveis é um diferencial. “É o campeão inconteste nessa competição”, enfatiza o executivo. Ele salienta que, segundo a Agência Internacional de Energia, o País é hoje o produtor de energia renovável com menor custo marginal do planeta. Clark participou nesta quinta-feira (17) de reunião-almoço da Câmara Brasil-Alemanha no Rio Grande do Sul, transmitida pela Internet.
Também integrou o encontro o gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara Brasil-Alemanha no Rio de Janeiro, Ansgar Pinkowski, que ressaltou que o tema do hidrogênio verde ganhou ainda mais força depois do acordo de Paris, firmado em 2015 e que tem como objetivo diminuir as emissões de gases de efeito estufa. “O hidrogênio será um vetor importante para a descarbonização da economia”, projeta Pinkowski. A estimativa do setor financeiro internacional é de que em 2050 o mercado de hidrogênio verde irá ultrapassar US$ 11 trilhões. Uma das nações que investirá fortemente no combustível é a Alemanha, que se comprometeu a ser um país considerado como “carbono neutro” dentro das próximas três décadas.
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