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Economia

- Publicada em 16 de Junho de 2021 às 16:08

Sulgás define novo fornecedor de gás natural no segundo semestre

Acordo prevê suprimento do combustível a partir de 1º de janeiro

Acordo prevê suprimento do combustível a partir de 1º de janeiro


Sulgás/Divulgação/JC
Jefferson Klein
A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) está próxima de definir quem será seu parceiro estratégico para os próximos anos quanto ao fornecimento de gás natural. O diretor-presidente da estatal, Carlos Camargo de Colón, ressalta que a decisão terá que ocorrer neste segundo semestre (ele espera que, no mais tardar, até novembro), pois a entrega do produto para a distribuidora a partir do novo contrato começa em 1º de janeiro de 2022.
A Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás) está próxima de definir quem será seu parceiro estratégico para os próximos anos quanto ao fornecimento de gás natural. O diretor-presidente da estatal, Carlos Camargo de Colón, ressalta que a decisão terá que ocorrer neste segundo semestre (ele espera que, no mais tardar, até novembro), pois a entrega do produto para a distribuidora a partir do novo contrato começa em 1º de janeiro de 2022.
Além da Sulgás, outras quatro concessionárias do Centro-Sul do País (MSGÁS, GasBrasiliano, Compagas e SCGÁS) participam de uma chamada pública em andamento e que se encontra na etapa de negociação das propostas para buscar fornecedores de gás natural. Somente a empresa gaúcha recebeu 30 propostas distintas quanto às condições de abastecimento provenientes de nove grupos: Shell, Compass, Gás Bridge, Petrobras, Newfortress, Trafigura, EBRASIL, Nimofast e CRVR.
“Com a liberação do mercado (com o novo marco legal do gás natural), queremos conversar com o maior número de potenciais fornecedores para que possam entregar a melhor proposta de atendimento tanto no quesito preço quanto na segurança de cumprimento do contrato”, destaca Colón. A demanda de gás natural que será contratada por parte da Sulgás irá aumentando gradativamente, com o passar dos próximos anos.
Para janeiro a dezembro de 2022, a estatal requisitou um volume de 610 mil metros cúbicos ao dia de gás natural, no ano seguinte, de 1.030 milhão de metros cúbicos, em 2024, de 1.710 milhão de metros cúbicos, e, para 2025, está prevista a capacidade de 1.760 milhão de metros cúbicos. Paralelamente, entre janeiro de 2022 a dezembro de 2025, serão contratados 55 mil metros cúbicos diários em uma modalidade flexível (por demanda, que pode ser solicitada ou não pela distribuidora). O acordo ainda projeta um salto do volume adquirido entre janeiro de 2026 a dezembro de 2028, com 3 milhões de metros cúbicos diários.
No termo de referência publicado pela Sulgás com a descrição dos serviços desejados, a empresa detalha que esse aumento de volume tem como objetivo o atendimento à demanda reprimida pela limitação de infraestrutura de transporte. Para contornar possíveis obstáculos quanto à movimentação do gás, o fornecedor do combustível poderá sugerir pontos de entrega alternativos para a distribuidora gaúcha, desde que dentro da área de concessão da companhia. Atualmente, o único supridor de gás natural para a Sulgás é a Petrobras, cujo contrato de abastecimento encerra em dezembro de 2023. Para 2021, a concessionária tem um acordo de fornecimento de 1.350 milhão de metros cúbicos diários de gás natural, para 2022 serão 800 mil metros cúbicos diários e para o último ano de vigência do acerto serão 650 mil metros cúbicos diários.
As propostas já apresentadas pelos novos fornecedores que participam da chamada pública incluem diferentes modalidades de atendimento, vinculadas à produção nacional, importação via gasoduto e via gás natural liquefeito (GNL) e também ao biometano (proveniente de matéria orgânica). O diretor-presidente da Sulgás faz a ressalva que a distribuidora aceitará nessa contratação o biometano, com exceção do combustível de origem agrossilvipastoril, pois já existe outro processo em curso nesse sentido. Ele espera que seja possível concluir essa iniciativa também dentro dos próximos meses. A expectativa é que sejam contratados de 10 mil a 30 mil metros cúbicos diários de biometano agrossilvipastoril.
Ainda para o segundo semestre, está previsto pelo governo do Estado o leilão de desestatização da Sulgás. No entanto, Colón não acredita que essa questão afetará os planos atuais da companhia. “Independentemente da privatização, a vida da empresa continua, ela tem suas demandas, obrigações e metas a serem cumpridas”, frisa o dirigente.
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