Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Infraestrutura

- Publicada em 09 de Junho de 2021 às 17:35

RS receberá investimento de R$ 5,2 bilhões em mobilidade e logística

Lançado em junho, Programa Avançar prevê obras e melhorias em vários setores

Lançado em junho, Programa Avançar prevê obras e melhorias em vários setores


Gustavo Mansur/Palácio Piratini/Divulgação/JC
Um robusto plano de investimentos nas estradas do Rio Grande do Sul, sustentado por concessões e recursos próprios do governo gaúcho, foi anunciado nesta quarta-feira (9) pelo governador Eduardo Leite. O governador antecipou que lançaria o plano de investimentos, em entrevista ao Jornal do Comércio, para o especial Dia da Indústria, publicado no fim de maio.  
Um robusto plano de investimentos nas estradas do Rio Grande do Sul, sustentado por concessões e recursos próprios do governo gaúcho, foi anunciado nesta quarta-feira (9) pelo governador Eduardo Leite. O governador antecipou que lançaria o plano de investimentos, em entrevista ao Jornal do Comércio, para o especial Dia da Indústria, publicado no fim de maio.  
Somente para a área de mobilidade e logística, o chamado programa Avançar prevê R$ 5,2 bilhões a serem aplicados, sendo R$ 3,9 bilhões nos próximos cinco anos oriundos das empresas privadas que arrematarem as rodovias que serão concedidas e R$ 1,3 bilhão por meio de aportes do Estado, que serão desembolsados até o final de 2022.
O governador, em um evento-híbrido, com a presença de diversos políticos no Palácio Piratini e através de live pelas redes sociais do Executivo, detalhou que são três eixos de ações dentro do Avançar: sustentabilidade, pessoas e crescimento. No encontro, ele focou nesse último segmento, salientando os tópicos da logística e mobilidade.
As concessões previstas pelo governo gaúcho terão uma duração de 30 anos e envolverão 1.131 quilômetros de rodovias sendo que a consulta pública quanto aos empreendimentos que serão licitados será aberta a partir de18 de junho, por 30 dias.
Leite frisa que nos primeiros cinco anos de atuação da iniciativa privada a estimativa é de um investimento de R$ 3,9 bilhões, contudo no total das três décadas do contrato os aportes deverão chegar a cerca de R$ 10,6 bilhões. O governador adianta que a expectativa é de que, com as novas concessões, em cinco anos sejam duplicados 317 quilômetros, em dez anos 411 quilômetros e em 30 anos 687 quilômetros.
As concessões serão divididas em três blocos regionais, sendo que no primeiro a perspectiva de investimento é de R$ 3,9 bilhões, o segundo R$ 3,8 bilhões e o terceiro R$ 2,9 bilhões.
O bloco 1 contempla 445,15 quilômetros de rodovias, o 2 envolve 414,91 quilômetros e o 3 abrange 271,54 quilômetros. As estradas que serão repassadas para as concessionárias encontram-se em regiões como o Litoral, Metropolitana, Serra, Vale do Taquari e Norte, sendo os municípios que ficam nos extremos desses trechos Erechim e Balneário Pinhal.
Já quanto aos investimentos que serão feitos com os recursos do governo, até dezembro do próximo ano, R$ 328,25 milhões serão destinados a acessos municipais, R$ 522,96 milhões serão voltados a ligações regionais e mais R$ 294,47 milhões serão focados na recuperação de rodovias.
O restante dos desembolsos envolve convênios e projetos. Essas melhorias foram divididas em nove regiões que englobam praticamente todo o Estado. Um dos investimentos mais elevado será destinado à conclusão da duplicação da ERS-734, em Rio Grande, que absorverá R$ 50,5 milhões.
Em seu discurso, Leite frisou que o plano de investimentos apresentado só será possível devido a dois fatores essenciais: a reforma da máquina pública e os recursos que serão obtidos através das privatizações de estatais. "A solução para o Rio Grande do Sul não vem de medidas isoladas, mas de um conjunto de medidas", argumenta.
O governador informa que, somente no ano passado, o governo gaúcho conseguiu reduzir R$ 700 milhões da despesa com o pessoal. Para 2020, a expectativa é de uma economia de R$ 1 bilhão na folha de pagamento do Estado e para 2022 um número
superior a esse patamar. Leite ressalta ainda que a sua gestão não é de ruptura, mas de evolução e o processo de ajuste teve início com o governador José Ivo Sartori. "É justo que se reconheça", enfatizou.

Licitações envolvem estradas que vão de Erechim a Balneário Pinhal

Licitações envolvem estradas que vão de Erechim a Balneário Pinhal


REPRODUÇÃO/JC
As concessões serão divididas em três blocos regionais, sendo que no primeiro a perspectiva de investimento é de R$ 3,9 bilhões, o segundo R$ 3,8 bilhões e o terceiro R$ 2,9 bilhões. O bloco 1 contempla 445,15 quilômetros de rodovias, o 2 envolve 414,91 quilômetros e o 3 abrange 271,54 quilômetros. As estradas que serão repassadas para as concessionárias encontram-se em regiões como o Litoral, Metropolitana, Serra, Vale do Taquari e Norte, sendo os municípios que ficam nos extremos desses trechos Erechim e Balneário Pinhal.
Já quanto aos investimentos que serão feitos com os recursos do governo, até dezembro do próximo ano, R$ 328,25 milhões serão destinados a acessos municipais, R$ 522,96 milhões serão voltados a ligações regionais e mais R$ 294,47 milhões serão focados na recuperação de rodovias. O restante dos desembolsos envolve convênios e projetos. Essas melhorias foram divididas em nove regiões que englobam praticamente todo o Estado. Um dos investimentos mais elevado será destinado à conclusão da duplicação da ERS-734, em Rio Grande, que absorverá R$ 50,5 milhões.
Em seu discurso, Leite frisou que o plano de investimentos apresentado só será possível devido a dois fatores essenciais: a reforma da máquina pública e os recursos que serão obtidos através das privatizações de estatais. “A solução para o Rio Grande do Sul não vem de medidas isoladas, mas de um conjunto de medidas”, argumenta.
O governador informa que, somente no ano passado, o governo gaúcho conseguiu reduzir R$ 700 milhões da despesa com o pessoal. Para 2020, a expectativa é de uma economia de R$ 1 bilhão na folha de pagamento do Estado e para 2022 um número superior a esse patamar. Leite ressalta ainda que a sua gestão não é de ruptura, mas de evolução e o processo de ajuste teve início com o governador José Ivo Sartori. “É justo que se reconheça”, enfatizou.