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Economia

- Publicada em 27 de Maio de 2021 às 12:19

Energia solar ultrapassa 700 megawatts via geração própria no RS

Segundo mapeamento da ABSOLAR, fonte fotovoltaica gerou mais de 21 mil postos de trabalho no estado desde 2012

Segundo mapeamento da ABSOLAR, fonte fotovoltaica gerou mais de 21 mil postos de trabalho no estado desde 2012


Valdir Kappaunn/VR Fotografias/Divulgação/JC
Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Rio Grande do Sul acaba de ultrapassar a marca histórica de 700 megawatts (MW) operacionais na geração própria de energia a partir da fonte solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O estado ocupa a segunda posição no ranking estadual da modalidade no Brasil, atrás apenas de Minas Gerais.
Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Rio Grande do Sul acaba de ultrapassar a marca histórica de 700 megawatts (MW) operacionais na geração própria de energia a partir da fonte solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O estado ocupa a segunda posição no ranking estadual da modalidade no Brasil, atrás apenas de Minas Gerais.
O estado gaúcho possui atualmente 67.369 sistemas em operação, que abastecem cerca de 83.659 consumidores, espalhados por 496 cidades. Ou seja, 99,8% dos 497 municípios gaúchos já possuem pelo menos uma conexão fotovoltaica em funcionamento.
Desde 2012, a fonte solar já movimentou mais de R$ 3,5 bilhões em investimentos e gerou mais de 21 mil postos de trabalho no Rio Grande do Sul. Com isso, o mercado fotovoltaico proporcionou mais de R$ 760 milhões em arrecadação aos cofres públicos do estado.
De acordo com a ABSOLAR, a geração própria de energia solar do Rio Grande do Sul representa atualmente 12,5% da potência instalada total da modalidade no Brasil. Um dos destaques é o município de Caxias do Sul, que lidera a geração fotovoltaica no estado com 24,6 MW operacionais e 0,4% de toda a produção nacional no Brasil nesta modalidade. 
Para Mara Schwengber, coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio Grande do Sul, o estado é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. “A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para os gaúchos, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
De acordo com a entidade, a construção de um marco legal para a geração própria de energia no Brasil é o melhor caminho para afastar o risco de retrocesso à fonte solar e demais renováveis utilizadas na modalidade. O marco legal está atualmente em debate no Congresso Nacional por meio de projeto de lei (PL) 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada.
No total, 38 instituições representativas do País apoiam o PL nº 5.829/2019, que garantirá em lei o direito do consumidor gerar e consumir sua própria eletricidade por meio de fontes limpas e renováveis, incluindo de produtores rurais, de comércio de bens, serviços e turismo, de pequenos negócios e de defesa do consumidor, dentre elas a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Sebrae, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Proteste, maior entidade de defesa do consumidor da América Latina e do Brasil. 
“Por isso, é fundamental o apoio da sociedade organizada e das empresas locais no sentido de estabelecer um arcabouço legal transparente, justo e que reconheça os benefícios da energia solar na geração distribuída no País”, acrescenta Mara.
Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável em todos estados brasileiros. “A tecnologia fotovoltaica é essencial para a recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, conclui Sauaia.
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