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Economia

- Publicada em 26 de Maio de 2021 às 13:26

Fundopem analisa projetos que somam mais de R$ 1 bilhão em investimentos

Brum aponta setor químico como uma das áreas estratégicas para o Estado

Brum aponta setor químico como uma das áreas estratégicas para o Estado


MARCO QUINTANA/JC
Jefferson Klein
O Fundo Operação Empresa do Rio Grande do Sul (Fundopem-RS) é considerado como o principal mecanismo de incentivos fiscais para atração de novos empreendimentos para o Estado e o número de projetos que tentam se viabilizar com o benefício serve de termômetro quanto ao interesse empresarial em instalação de unidades ou ampliações. Nesse sentido, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Edson Brum, informa que, neste momento, estão sendo avaliados 70 novos projetos para serem contemplados com o Fundopem. Essas iniciativas, de acordo com o secretário, somam um investimento que ultrapassa o patamar de R$ 1 bilhão.
O Fundo Operação Empresa do Rio Grande do Sul (Fundopem-RS) é considerado como o principal mecanismo de incentivos fiscais para atração de novos empreendimentos para o Estado e o número de projetos que tentam se viabilizar com o benefício serve de termômetro quanto ao interesse empresarial em instalação de unidades ou ampliações. Nesse sentido, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Edson Brum, informa que, neste momento, estão sendo avaliados 70 novos projetos para serem contemplados com o Fundopem. Essas iniciativas, de acordo com o secretário, somam um investimento que ultrapassa o patamar de R$ 1 bilhão.
Brum comenta que se tratam de empreendimentos ligados a setores como o de adubos, moveleiro, metalomecânico, alimentação, entre outros. O dirigente acrescenta que, neste ano, 29 investimentos já foram aprovados no Fundopem, totalizando R$ 466 milhões. O secretário acrescenta que o Rio Grande do Sul também tem despertado o interesse de projetos que demandarão, individualmente, aportes bilionários.
O dirigente adianta que o Estado tem a possibilidade de atrair um grande investimento, que ele não pode revelar, porém envolve um aporte de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões. “Mas, isso não está confirmado ainda, é uma indústria conhecida nossa que pode ser ampliada”, diz o secretário. Outra importante iniciativa, reforça Brum, é a perspectiva da retomada do projeto da termelétrica que será alimentada com gás natural liquefeito (GNL) em Rio Grande, o que abrangeria cerca de R$ 4 bilhões. Além disso, o secretário cita o recente anúncio da JBS, que destinará R$ 1,7 bilhão para ampliações e melhorias em sete fábricas gaúchas até 2023.
Segundo Brum, outra área estratégica é a da química e a intenção é buscar companhias ligadas a esse segmento para o polo químico que está sendo formado no distrito industrial de Montenegro-Triunfo. Sobre os distritos industriais (além de Montenegro-Triunfo, o Estado possui complexos em Rio Grande, Alvorada-Viamão, Guaíba, Cachoeira do Sul, Bagé, Cachoeirinha e Gravataí), o secretário ressalta uma mudança que deixará esses espaços mais atrativos. A Assembleia Legislativa aprovou nessa terça-feira (25) alterações no Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (Proedi). Com as modificações, será permitida a instalação nos distritos industriais de empresas vinculadas ao setor logístico como, por exemplo, transportadoras e distribuidoras de combustíveis.
Nesse segmento de logística, Brum frisa que o Rio Grande do Sul possui um ambiente propício para esse tipo de empreendimento e lembra da vinda para o Estado dos centros de distribuição da Amazon (em Nova Santa Rita) e do Magazine Luiza (em Gravataí), assim como há tratativas para a instalação de uma unidade da Americanas.com. O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico participou nessa quarta-feira (26) do evento Tá na Mesa, promovido pela Federasul.
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