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Economia

- Publicada em 18 de Maio de 2021 às 18:20

Bolsas de NY fecham em baixa com temor de inflação e Fed

O Dow Jones encerrou em baixa de 0,78%, a 34.060,66 pontos

O Dow Jones encerrou em baixa de 0,78%, a 34.060,66 pontos


MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/JC
Agência Estado
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, em sessão volátil especialmente para o setor de tecnologia. Os índices acionários foram pressionados perto do fim do pregão com ajustes de posição antes do fechamento. O mercado segue observando com atenção as perspectivas de inflação nos Estados Unidos e as possíveis reações por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), um dia antes da divulgação da ata da mais recente reunião da autoridade monetária. Desta forma, indicadores e aparições públicas de dirigentes foram monitorados. Seguindo a queda no barril de petróleo, ações do setor também pressionaram os índices.
As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta terça-feira, em sessão volátil especialmente para o setor de tecnologia. Os índices acionários foram pressionados perto do fim do pregão com ajustes de posição antes do fechamento. O mercado segue observando com atenção as perspectivas de inflação nos Estados Unidos e as possíveis reações por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), um dia antes da divulgação da ata da mais recente reunião da autoridade monetária. Desta forma, indicadores e aparições públicas de dirigentes foram monitorados. Seguindo a queda no barril de petróleo, ações do setor também pressionaram os índices.
O Dow Jones encerrou em baixa de 0,78%, a 34.060,66 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,85%, a 4.127,83 pontos, e o Nasdaq recuou 0,56%, a 13.303,64 pontos, pressionado com ajustes de posição ao final do pregão, depois de ter operado no terreno positivo no começo do dia.
Sobre a possibilidade de reação do Fed à alta da inflação, o chefe de estratégia de mercado da Mediolanum International Funds, Brian O'Reilly, diz que "esse sempre foi o principal risco: os BCs retiraram a tigela de liquidez antes do fim da festa".
Na segunda-feira, o presidente da distrital de Dallas, Robert Kaplan, afirmou que a taxa dos Fed funds deveria começar a subir já em 2022.
A inflação entre 2% e 4% pode ser o "ponto ideal" para as ações, avalia O'Reilly. Ele pondera que a alta de preços não é necessariamente negativa a todos os setores. A recuperação econômica deve continuar beneficiando ações como as de bancos, bem como empresas de viagens e lazer, que são sensíveis à reabertura. Mas empresas com balanços sólidos e capacidade de aumentar os preços, como as farmacêuticas e fabricantes de produtos domésticos, também devem se sair bem, aponta. Nesta terça, após dados mostrarem que as construções de moradias iniciadas nos EUA recuaram bem mais do que o esperado em abril as ações foram pressionadas.
A Tesla teve alta de 0,18% e recuperou parte das perdas recentes. Entre outras big techs, a tendência foi de recuos. Facebook (-1,74%), Amazon (-1,17%), Apple (-1,12%), Alphabet (-1,16%), que controla a Google, e Microsoft (-0,86%) caíram, pressionando o Nasdaq. Outras quedas relevantes foram da AT&T (-5,80%) e da Discovery (-1,60%), ainda na esteira do anúncio de união das empresas de segunda-feira.
Com as tratativas por um acordo nuclear com o Irã no radar, o petróleo teve baixa, e Chevron (-3,01%), ExxonMobil (-2,83%) e ConocoPhilips (-1,73%) seguiram a tendência de queda. Por outro lado, com balanço publicado nesta terça, apresentando lucros acima da expectativa de analistas, as ações do Walmart fecharam com alta de 2,11%.
*Com informações Dow Jones Newswires.
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